sexta-feira, 29 de abril de 2022

O que é a taxa Selic e como ela afeta a sua vida?

Fonte: Arquivo By Tony Macedo

 

E se alguém te perguntar o que é Selic, o que você responderia? Talvez algo como “é a taxa básica de juros do país”. Certo, porém, o que isso significa? Como ela afeta a economia do país? Quem a controla, e por que esse controle é feito?

Entender um pouco sobre a taxa Selic é importante para você administrar suas finanças pessoais e compreender como ela se relaciona de forma direta e indireta com o seu bolso e com a economia de toda a nação.

Vamos começar com uma explicação mais técnica e talvez chata para alguns, mas necessária. Depois vamos para as implicações práticas ok!

 

            O que é a Selic?

 

A Selic vira assunto nos noticiários e entre os investidores a cada 45 dias. Isso acontece porque o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decide aumentar ou diminuir a taxa básica de juros da economia brasileira. Atualmente, a taxa Selic está em 11,75% ao ano, e foi definida na última reunião do Copom em 16 de março. Mas você sabe o que significa essa taxa? Como a redução ou o aumento dela influenciam a sua vida?

Antes de mais nada, vamos entender o que é. Selic é uma abreviação para o Sistema Especial de Liquidação de Custódia. Este é um sistema eletrônico, utilizado pelo nosso governo, sob a gestão do Banco Central. Ele existe para controlar a emissão ou negociação (compra e venda) de títulos. A Selic, também chamada de taxa básica de juros da economia, é o principal instrumento da política monetária do Brasil e utilizada pelo Banco Central (BC) para controlar a inflação.

Ela ainda serve como referência para calcular todos os demais juros cobrados no País, como empréstimos, financiamentos e investimentos. Segundo informações do Banco Central, a Selic refere-se à taxa de juros apurada nos empréstimos entre os bancos utilizando os títulos públicos federais como garantia. Desse modo, o Banco Central atua no mercado para que a taxa efetiva esteja de acordo com a meta da Selic.

O Copom verifica o cenário econômico local e mundial, analisa os índices de performance da indústria, comércio, setor agrícola e assim define a taxa que orienta todas as demais taxas praticadas na economia. Quando o Comitê de Política Monetária altera a meta da Selic, a rentabilidade dos títulos indexados à taxa se modifica e, assim, o custo de captação dos bancos também muda.

 

Vamos compreender melhor:

 

O governo emite títulos para arrecadar dinheiro. Quando você compra um título público, Tesouro Selic, por exemplo, está emprestando dinheiro ao governo, que em troca paga juros para você.

No entanto, quem mais compra esses títulos do governo são os bancos. Só que os bancos precisam cumprir certas regras para funcionarem.

Uma delas é que eles coloquem uma porcentagem definida de todos os seus depósitos em uma conta do Banco Central. Isso evita o excesso de dinheiro em circulação, algo que é importante para manter o controle da inflação.

Agora pense na quantidade de operações que um banco faz ao dia, e multiplique pela quantidade de bancos que há no país. É muito difícil controlar tudo isso, e muitas vezes os bancos terminam o dia com a tal porcentagem maior ou menor do que o exigido pelo governo.

Para cumprir a lei, precisam tomar empréstimos, uns dos outros, de curtíssimo prazo (normalmente por apenas 24 horas, os chamados overnight). Os bancos que emprestam costumam exigir garantias, e os títulos públicos funcionam bem como garantias.

Tudo isso foi explicado para você entender na prática a definição da taxa Selic. Ela é a taxa média ponderada e ajustada dessas operações de empréstimos (ou financiamentos) por um dia.

Na prática, quando a inflação está baixa e não sinaliza aumento, o Banco Central reduz a Selic para aquecer a economia estimulando o consumo da população e facilitando o crédito. Por outro lado, quando há sinais de alta do IPCA, o BC eleva a taxa básica de juros para esfriar a atividade econômica, conter o consumo e a eventual elevação dos preços.

Esse movimento também faz com que as pessoas poupem mais, já que a rentabilidade das aplicações em renda fixa indexadas à Selic é maior.

 

A taxa Selic e o consumo:

 

A taxa Selic está também associada ao chamado custo do dinheiro. Quando ela é reduzida, o consumo da população tende a aumentar, porque o crediário se torna mais barato, e isso estimula as pessoas a comprarem mais.

Com o aumento do consumo, essa demanda pode superar a oferta, e isso gera um efeito ruim denominada inflação. Para conter a inflação, um dos instrumentos utilizados é elevar a taxa básica de juros (ou taxa Selic).

Com isso o custo do dinheiro fica mais alto, assim como o crediário, deste modo a população começa a conter seus gastos, reduzindo a demanda. Isso provoca uma retração na economia, redução nos preços dos produtos e serviços, e tudo isso faz a inflação cair.

Esta é uma explicação simplificada, é claro, pois há questões mais complexas envolvidas. No entanto, o importante é você ter em mente que uma taxa Selic em elevação gera retração de consumo. Taxa Selic em queda, estimula o consumo e a economia (mas pode gerar inflação).

 

A taxa Selic e o (des)emprego:

 

Como a taxa Selic influencia o consumo, ela também influencia, por consequência, o volume de negócios das empresas. Isso está diretamente associado à necessidade ou não de mão-de-obra.

Menos negócios, menos vendas, menos lucros, e menos necessidade de funcionários trabalhando, sejam nas linhas de produção ou na venda direta com o cliente. Isso faz o desemprego aumentar. O contrário também se aplica.

 

Como a Selic impacta os meus investimentos?

 

A Selic é a base para o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) que é uma taxa utilizada pelos bancos para emprestar dinheiro entre si e que define a rentabilidade de investimentos em renda fixa. Portanto, se a Selic está baixa, os retornos das aplicações financeiras serão menores. A baixa rentabilidade pode incentivar investimentos mais arriscados e com retorno superior. Contudo, antes de investir é fundamental conhecer o seu perfil de investidor para escolher aplicações financeiras alinhadas com a sua tolerância ao risco, objetivos, dinheiro disponível e prazo.

 

Considerações finais:

 

É interessante observarmos a correlação entre os períodos de fartura ou crise econômica com as taxas Selic respectivamente em baixa ou alta.

Aquelas pessoas que se descontrolam com suas finanças pessoais nos períodos de “vacas gordas” e terminaram se endividando, passam a sofrer mais com a alta dos juros, pois as parcelas das prestações aumentam, bem como o risco de desemprego.

Por outro lado, quem fez a tarefa de casa nos tempos de bonança, pode aproveitar a elevação dos juros para lucrar ainda mais no mercado financeiro. Por isso é tão importante educar-se financeiramente.

Quem cuida bem do próprio dinheiro não sofre (ou sofre menos) nos momentos de crise, pois essas pessoas sabem extrair o melhor de cada momento econômico.

Espero que tenha gostado do conteúdo e aprendido com ele! Deixe seu comentário, sugestão de conteúdo, dúvidas, será um prazer interagir com você! Segue lá no instagram pra ficar ligado quando tiver novas postagens!

Grande abraço, nos vemos no próximo artigo...





By Tony Macedo

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Benefícios de um planejamento financeiro pessoal!

 

Fonte: Arquivo By Tony Macedo



Se você ainda não se convenceu de que precisa usar um planejamento financeiro na sua vida, os próximos parágrafos são feitos especialmente para você. Neles, veremos quais são as vantagens de usar essa ferramenta. Ficou interessado né? Quer saber mais? Vamos lá!

 

Proporciona uma vida mais equilibrada:

Gastar descontroladamente é um dos principais sintomas de que sua vida financeira não está equilibrada. Quem tem parcelamentos em excesso no cartão de crédito, compra mais do que sua renda permite e pagar tarifas desnecessárias o deixa longe de ter uma vida financeira balanceada.

O desequilíbrio também aparece em decisões erradas em relação a investimentos e compras, como optar por ações desvalorizadas, fazer troca equivocada do carro, entre outros. Esse cenário muda quando o controle de finanças pessoais entra em cena. Criar o hábito de analisar quanto gasta e, principalmente, no que gasta, leva a decisões financeiras mais inteligentes e equilibradas, já que os objetivos e sonhos passam a ser levados em consideração e, consequentemente, o consumo é feito de forma mais consciente, tendo em vista o que você e sua família desejam realizar.

 

Controle sobre suas finanças:

Um dos principais objetivos do planejamento financeiro pessoal é fornecer controle sobre o seu dinheiro. Como você consegue definir os gastos (além de traçar estratégias para ganhar mais), sua vida financeira fica sob controle.

Isso diminui aquela sensação ruim de não saber como será esse mês. Caso você preveja um período mais complicado aqui ou ali, pode ajustar para consertar o rumo.

 

Ajuda a conquistar seus sonhos e objetivos:

O planejamento do futuro é essencial para conquistar seus sonhos e objetivos. Com o controle de finanças pessoais, é mais fácil ter uma visão clara do que deseja realizar e, principalmente, o que deve fazer para alcançar o que almeja. Afinal, é justamente para isso que ele serve: criar um caminho entre você e os seus sonhos.

O gerenciamento do dinheiro ajuda a identificar quanto você tem disponível para realizar um sonho como, por exemplo, dar entrada na casa própria ou fazer uma grande viagem, e os gastos que pode cortar para conseguir poupar mensalmente para chegar à quantia necessária para realizar aquele desejo.

Não existe meta grande demais para um planejamento. Com tempo o suficiente, você pode alcançar qualquer sonho.

 

Saber exatamente para onde o dinheiro foi no fim do mês:

Não é incomum chegar ao final do mês quase no vermelho e não ter a mínima ideia de onde o dinheiro foi parar. Esta dúvida deixa de existir quando o controle de finanças pessoais passa a fazer parte da rotina.

Ao anotar todos os gastos e, principalmente, ao categorizá-los, você passa a acompanhar exatamente como seu dinheiro está sendo gasto. Isso ajuda a colocar o pé no freio caso esteja com despesas em excesso em determinada categoria que não é essencial (como lazer, bares e restaurantes etc.) e, ao longo do tempo, se for preciso, mudar sua forma de consumir.

 

Ajuda a cortar gastos desnecessários:

A maioria das pessoas sabe que tem vários gastos desnecessários no dia a dia, mas muitas delas não sabem exatamente quais são eles. Com o controle de finanças pessoais fica fácil identificar as despesas que não são essenciais para se manter e/ou estão sendo feitas em excesso e podem ser cortadas.

Da academia que você nunca vai às taxas desconhecidas cobradas na conta corrente e no cartão de crédito, passando pelos gastos que você nem sabe porque fez: em grande parte do orçamento pessoal há potencial de economia e corte de despesas.

 

Evita juros e dívidas:

Um dos maiores vilões das finanças saudáveis são os juros. Alguns são mais altos e problemáticos, como os cobrados quando você paga apenas o mínimo do cartão de crédito ou usa o cheque especial.

Outros, mais baixos, como os do atraso da conta de luz ou do IPTU. No entanto, independentemente de onde venham os juros, com o controle das finanças pessoais e gerenciamento eficaz do dinheiro, você aprende a evitá-los e equilibrar sua conta corrente.

Ao manter suas finanças sob controle é possível também evitar as dívidas, já que você passa a saber quanto ganha, quanto gasta e o máximo que pode reservar para cada despesa.

 

Consegue se programar para poupar/investir:

Controle de finanças pessoais e planejamento andam de mãos dadas. Quem passa a gerenciar seu dinheiro com sabedoria, consequentemente, planeja melhor em que categorias do orçamento irá usá-lo.

Separar parte da renda mensal para uma reserva de emergência ou para investimentos passa a ser algo natural e, assim que recebe o salário, já sabe que uma parte será destinada para o fundo para imprevistos ou para iniciar ou dar continuidade em seus investimentos.

 

Tranquilidade financeira com menos estresse:

Não há nada pior do que ficar apreensivo cada vez que usa o cartão de crédito ou débito, sem saber se há saldo ou limite para realizar uma compra. Ao fazer do controle de finanças pessoais um hábito, você passa a saber exatamente quanto tem na sua conta corrente e quanto gastou dentro do limite do cartão de crédito. Quem já avançou um pouco mais e se planejou para criar uma reserva de emergência tem ainda mais qualidade de vida: sabe que tem de onde tirar dinheiro caso aconteça algum imprevisto, como uma doença, acidente ou qualquer gasto inesperado.

O estresse de uma vida financeira conturbada pode ser bem desgastante. É por isso que o planejamento financeiro é uma ferramenta útil: com ela, você pode ter as suas contas sob controle. Assim, você fica mais próximo de atingir sua sonhada liberdade financeira.

Pronto! Agora que você já viu mais alguns benefícios de um bom planejamento financeiro pessoal, não tem mais desculpas. O próximo passo deve ser aprender e colocá-lo em prática para ficar mais próximo dos seus objetivos!

Espero que tenha gostado do conteúdo, deixe seu comentário e me segue lá no instagram para mais dicas... Um grande abraço e até o próximo artigo!

 

 


 By Tony Macedo

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Planejamento financeiro pessoal: qual é a importância e como fazer?

Fonte: Arquivo pessoal By Tony Macedo 

 

É verdade que a vida financeira é complicada, principalmente aqui no Brasil, onde não se aprende nada sobre o tema na escola! Eu mesmo só tive contato com o assunto finanças na minha graduação, e isso porque escolhi estudar economia! Meus pais nunca tiveram ensino sobre o tema e logo não se discutia sobre esse assunto em casa. O que é a realidade da grande maioria dos brasileiros, infelizmente!

Porém, nos últimos anos temos visto o tema ser abordado cada vez mais. Principalmente na internet, como estou fazendo aqui, lhes trazendo informações acerca do tema. O que é muito bom, a preocupação dos brasileiros sobre finanças só cresce e com isso a vida de muitos vem melhorando gradativamente.

E foi com esse intuito que o blog BY Tony Macedo nasceu e se propõe a trazer cada dia mais informações de qualidade para os nossos leitores! Sem mais delongas vamos ao que interessa, planejamento financeiro pessoal!

Você já havia ouvido sobre o tema? Sabe o que é e como funciona? Não! Relaxa, é pra isso que estou aqui! No artigo de hoje preparei um material legal para você entender melhor o que é um planejamento financeiro, sua relevância e como fazer o seu planejamento! Gostou? Então segue a leitura!

 

O que é planejamento financeiro pessoal e qual é a sua importância?

           

            Como o nome nos indica, o planejamento financeiro pessoal nada mais é do que um mapeamento de todas as etapas financeiras para o alcance de determinado objetivo. Afinal de nada serve um planejamento se não se sabe onde quer chegar, concordam?

            Com planejamento você consegue ordenar e organizar o seu orçamento, para que seja mais produtivo e eficaz. Desta forma evitasse dividas indesejadas e a manter o foco no seu objetivo.

            Saber como usar essa ferramenta é essencial, aumentando assim as suas chances de sucesso, colocando em pratica tudo que você sabe sobre educação financeira! Não sabe nada ou muito pouco sobre! Relaxa, aqui no blog tem um artigo sobre o tema. Aproveita e dá uma conferida!

            Planejar sua vida financeira ajuda a tirar um pouco a emoção de campo e limitar a possibilidade de erro, assim, nenhum problema com dinheiro será grande o suficiente para te impedir de chegar ao seu objetivo.

Preparado para fazer o seu planejamento? Vamos lá.

 

Como fazer seu planejamento financeiro:

            Agora que você já entendeu o que é um planejamento financeiro pessoal, esta mais que na hora de dar o próximo passo e construir o seu próprio planejamento.

            Primeiramente, saiba que ninguém nasce sabendo! Há um ditado que gosto muito de usar que é este: “Vivendo e aprendendo!” Concordam? Nunca é tarde pra se aprende algo novo e principalmente quando é algo que vai te trazer benefícios (falaremos deles daqui a pouco, rsrs). Outro ponto, nada é fácil, porém com esforço e dedicação você conseguirá alcançar qualquer objetivo! Seja aprender a andar de bicicleta, tirar sua carteira de motorista e claro, aprender sobre finanças! Vamos nessa!


              1. Defina suas metas e objetivos:

            O primeiro passo no seu planejamento financeiro é definir suas metas. Como falei anteriormente, se você não sabe onde quer chegar de nada adianta um planejamento!

            Há uma cena no filme Alice no país das maravilhas, se você já assistiu vai lembrar do momento em que o gato Cheshire fala para Alice: “Para quem não sabe o destino, qualquer caminho serve.”

            É exatamente o que ocorre aqui no seu planejamento! Se você não tem metas definidas, não terá estimulo para continuar, ou irá desistir no meio do processo, ou se desviar para outro objetivo e dessa forma não conseguirá chegar a lugar nenhum. Não é isso que você quer ou é?

            Vamos lá que eu sei que você não está aqui para desistir ou cometer erros! As metas são divididas em 3 grupo:

Curto prazo: Até 2 anos para o cumprimento;

Médio prazo: De 2 a 5 anos;

Longo prazo: De 5 a mais de 10 anos.

Trace suas metas de curto, médio e longo prazo. Isso ajudará no seu controle de gastos por impulso. Quando temos em mente um objetivo fica mais fácil distinguir o que realmente é necessário no momento e o que poderá esperar pois a sua meta é prioridade e um gasto desnecessário hoje poderá e irá comprometer a realização de tal meta traçada.

Por exemplo, a sua meta de curto prazo para 2023 pode ser, sair das dívidas até o fim do ano! Com essa meta traçada, você pode separar as contas e criar estratégias.

Dessa forma você pegará o montante e dividirá pelo número de meses que faltam até dezembro, para saber quanto precisará economizar para o pagamento da mesma. Viu como é fácil traçar as metas!

Enfim, seja qual for o seu objetivo, ele será o ponto central do seu planejamento financeiro pessoal. Começamos definindo para onde vamos e só então, pensamos no caminho a ser seguido.

 

2. Anote os seus gastos:

O primeiro passo foi fácil não é mesmo!  Agora vem a parte difícil. É aqui que você vai ficar sabendo o quanto gasta e ainda mais em que gasta. E isso é ótimo, sabe por que? É através deste passo que saberemos onde intervir para estancar as suas dívidas.

As contas a pagar se dividem basicamente em 3 grupos, que são eles:

Contas Fixas: São aquelas que você tem todos os meses e geralmente são valores fixos como: Aluguel, condomínio, mensalidade escolar, academia e etc.

Contas Variáveis: São as que seus valores variam de mês para mês: contas de água, luz, feira do supermercado, fatura do cartão e etc.

Contas esporádicas: São aquelas contas que você até quase esquece, porém elas chegam, geralmente uma vez ao ano! IPTU, IPVA, seguros e etc.

Apresentações feitas, vamos conhecer os seus gastos. O ideal será que você utilize uma planilha de controle financeiro. Há você não tem uma! Relaxa, estou disponibilizando uma completamente grátis. Isso mesmo! Clique no link que estou disponibilizando aqui a baixo e faça o seu download.

https://1drv.ms/x/s!Ar8ukuQ1xW2AgiVhDFhMpoV_CtkL

 

Não deixe nenhuma conta de fora, anote todos os seus gastos do mês. Ao final do mês some esses gastos e teremos o resultado procurado, seus gastos mensais.

Se você baixou a planilha que disponibilizei ela já faz seus cálculos automaticamente! Basta você abastecer com os dados! Detalhe, só altere os campos em que os números estão em azul! E o campo com seu ganho mensal! Os outros são calculados automaticamente ao nível em que é adicionado os dados.


3. Invista:

Realizar investimentos no mercado financeiro é importante para aumentar as suas fontes de renda. No geral, existem dois tipos de aplicações: as de Renda Fixa e as de Renda Variável.

As primeiras são mais seguras e têm rendimento atrelado a um indexador financeiro. O ganho é menor, mas é quase certeiro. Já a segunda, são aplicações sem nenhuma garantia (como ações), mas com ganho potencial enorme.

Estude bastante sobre o assunto antes de investir. Além disso, comece aos poucos. Assim você conseguirá criar novas fontes de renda na sua vida.

Se você está endividado o primeiro passo antes de começar a investir é quitar essas dívidas! Logo depois, monte a sua reserva de emergência. Caso não saiba oque é ou como fazer, em breve trarei um artigo falando sobre e como montar a sua, fica de olho no meu instagram para saber quando entra conteúdo novo aqui!


4. Faça o acompanhamento das receitas e despesas:

Depois de ter ajustado os seus gastos mensais e começado a investir, seu planejamento financeiro pessoal entra na fase de acompanhamento. O objetivo é monitorar a execução do seu plano para agir quando necessário.

Nem sempre você vai conseguir cumprir à risca o planejado. Em um mês você terá um gasto extra, por exemplo. Quando isso acontecer, ajuste o plano para consertar o problema no mês seguinte.

Nossa, viu quanta coisa legal da pra se fazer! Espero que tenha gostado desse material e que faça um bom proveito das informações e da planilha de controle de gastos! Ela será uma grande aliada.

Qualquer dúvida, sugestão, crítica construtiva, fique à vontade para deixar seu comentário. Há... Aproveita e segue no instagram, assim você fica sabendo sempre que tiver conteúdo novo aqui no blog!

Grande abraço, te vejo no próximo artigo...

 

 

 

By Tony Macedo

quinta-feira, 14 de abril de 2022

A Transgeracionalidade da Riqueza e da Pobreza!

Fonte: Pinterest



"Analisando essa cadeia hereditária / Quero me livrar dessa situação precária / Onde o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre / E o motivo todo mundo já conhece É que o de cima sobe e o de baixo desce E o motivo todo mundo já conhece É que o de cima sobe e o de baixo desce..."

(Trecho da letra Xibom bombom, do grupo musical “As meninas”).

    Já parou para pensar o quanto nós nos acostumamos a culpar os ricos por todos (ou quase) os problemas sociais que enfrentamos? Quando não são os ricos, culpamos o Diabo, mas isso é outra história (risos). Claro que problemas como a exploração de mão de obra e a falta de políticas públicas que favoreçam mais a população do que a indústria são necessárias, contudo, dificilmente alguém olha para baixo quando se está no topo e o motivo é bem simples: por medo de cair.

    Por isso, o sistema mantém, como diz o trecho da música de sucesso durante os anos 90 do século passado sobre a hereditariedade, que nos passa a ideia de transgeracionalidade, algo que é transmitido de pai pra filho(a), que devemos ensinar nossos filhos o caminho da prosperidade financeira em vez do consumo. Mas, o que isso significa? Que o pai rico ensina seu filho a ser rico, enquanto o pai pobre ensina seu filho a ser pobre.

    Como assim?

    Acredito que pouca gente tenha prestado atenção na letra da música em si, mesmo porquê a vocalista e suas dançarinas chamavam muito mais atenção (risos). Mas já naquele tempo, a tentativa de abrir nossos olhos para esse que, em minha opinião, faz-se um dos problemas mais sérios que o Brasil enfrenta atualmente, além da falta de saúde educação, é a falta de uma educação financeira inteligente.

    Somos forçados, dia-a-dia, a gastar todo dinheiro que conseguimos através do nosso trabalho e, muitas vezes, sequer sabemos onde gastamos. Os comerciais de TV nos diz para comprar isso ou acolá. As propagandas dos outdoors nos incita à ir às compras. A grama do vizinho estando mais verde que a nossa também já é motivo de, em busca de status, não ficar por baixo. E sem perceber a ideia de poupar e/ou investir, quando ver, já foi! E a razão é simples: nossa situação transgeracional* nos ensina e reforça a pobreza.

    O fato é que sempre procuramos um bode expiatório para nos eximirmos de qualquer eventual culpa quando o assunto é dinheiro, e há para isso uma explicação lógica até e tem a ver com os chamados vieses psicológicos ou cognitivos e, um desses vieses que nos faz acreditar que o rico é rico pelo simples fato de ser mau é o viés da confirmação.

    O viés da confirmação nos permite procurar e aceitar com mais facilidade informações que confirmam aquilo em que já acreditamos. "Isso significa que teremos menos chances de encontrar informações que vão contra o que acreditamos".

    O mais engraçado - pra não dizer trágico - é que o rico ensina seu filho a lidar com o dinheiro. Isso se chama educação financeira. Enquanto que o filho do pobre é educado para escassez e desejo de consumo. Por isso, isto é, em sendo apenas consumidores e, de acordo com as palavras de Vernon Johns, ativista dos direitos civis dos pretos norte-americanos, não passamos de parasitas. Não é uma tarefa fácil, porque devido a esse bloqueio cognitivo, falar sobre educação financeira é o mesmo que ser visto como neoliberal e visionário. Nos acostumamos tanto com a pobreza que já não desejamos mais sair dela.

    As eleições presidenciais de 2022 estão batendo às portas. A população preta quase que uníssona está expectando a candidatura e, consequentemente, o elegimento de um certo candidato de esquerda o qual desde já, vem sendo promovido à salvador da pátria. E essa expectativa tem nome: benefício social. Sim, sei que serei chamado de traidor da raça e de neoliberal por alguns, mas entenda: “os pobres sempre terão convosco” (João 12:8).

    Sim, quem me conhece sabe o quão avesso sou à doutrina cristã por “N" razões, mas também sei o quanto a “pretaiada” adora essa religião que os manteve cativos quer fosse no corpo quer no espírito por mais de 300 anos e que, infelizmente, permanece até os dias de hoje. Por isso, usei deste versículo para exemplificar a questão visto ser pertinente uma vez existindo a diferença entre os que vivem na pobreza e os que querem estar na pobreza.

    Então, caso se sinta ofendido(a), não leve para o pessoal, pois essa mensagem é para aqueles que desejam mudar a forma de pensar e agir, que prospecta o futuro em vez de viver somente o aqui e agora, porque sim, são essas migalhas assistencialistas o que nos mantém não apenas dependentes do Estado que, diga-se de passagem, encontra-se cada vez mais mínimo e aquém de suas responsabilidades e assim permanecerá, mas cada vez mais pobres também.

    Educação financeira é a chave para alcançarmos nossa liberdade financeira e, senão uma vida regalada, digna pelo menos. Mude de hábito. Eduque-se financeiramente e converse sobre finanças pessoais com seus filhos(as). Ensine-os a poupar e a transgeracionalidade fará o resto.

       Achou interessante! pois é, todos somos capazes de mudar a nossa e as próximas gerações. Saia da sua zona de conforto, busque aprender algo novo e principalmente eduque-se financeiramente! Esta é a intenção por trás da criação deste blog e espero impactar positivamente o máximo de pessoas!



By Tony Macedo
Texto: Hélio Fernandes



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quarta-feira, 13 de abril de 2022

Educação Financeira!

Fonte: Arquivo By Tony Macedo
 

 

Há muito se fala da importância da educação financeira pessoal. Nos últimos anos esse tema tem tomado cada vez mais espaço e relevância, mas você realmente sabe o que isso significa?

Quer saber mais sobre o assunto, este conteúdo é perfeito para você! Aqui, vou explicar esse conceito, de forma simples e descomplicada. Além de passar dicas de educação financeira para colocar em prática hoje mesmo.


O que é educação financeira?

De forma bem ampla, a educação financeira é um conjunto de conhecimentos e conceitos que ajudam uma pessoa a entender e melhorar sua relação com o dinheiro. O objetivo é que depois de aprender, a pessoa possa avaliar como algumas despesas afetam o seu orçamento e o que pode ser feito para minimizar seu impacto negativo.

Em outras palavras, você aprende a lidar com seu dinheiro! Usa-lo de forma correta, investir e fazer seu dinheiro trabalhar para você, ao invés de perder para a inflação parado na poupança!

Um bom exemplo disso é o planejamento do seu orçamento mensal. Após cada pagamento, é importante separar o dinheiro que será reservado às despesas regulares, como água, luz, combustível (que está nas alturas), gás e aluguel. Eu sei que parece besteira, mas se você começar a fazer isso vai ver que faz a diferença! Em um próximo artigo trago um passo a passo para organizar o seu orçamento!

Além disso, você também deve acompanhar os gastos menores realizados ao longo do mês, como pequenas compras, entretenimento e afins. Estes valores podem se acumular rapidamente se não houver um controle.


Por quê a educação financeira é importante?

Como a educação financeira não é uma disciplina frequentemente oferecida nas escolas do Brasil, fica difícil para a população ter uma relação saudável com o dinheiro.

Como podemos entender sobre investimentos ou reservas em um cenário em que mais de 70% dos brasileiros têm dívidas? O endividamento das famílias brasileiras chegou a 70,9% em 2021. O nível atingiu seu patamar mais crítico no final do ano, com 76,3% em Dezembro, 4,4 pontos porcentuais acima do registrado na média de 2020, conforme estudo especial com base na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), calculada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior nível para uma média anual da série da Peic, iniciada em 2010.

Entender o que é educação financeira é o primeiro passo para gerir melhor o seu dinheiro e sair desse percentual apresentado logo acima. Afinal você não quer ficar ou entrar nesse índice, estou certo?

Mas, para esclarecer essa ideia, veja a seguir alguns benefícios de investir na sua educação financeira:


1. Proteger o seu dinheiro e evitar despesas:

Aqui estamos falando principalmente dos produtos de crédito, com as suas altíssimas taxas de juros, sem falar na alta carga tributária brasileira. Para se ter uma noção em 2020, o cartão de crédito foi apontado como o principal tipo de dívida entre os brasileiros - 78%, na média anual. Em segundo e terceiro lugares, ficaram, respectivamente, o carnê (16,8%) e o financiamento de carro (10,7%).

Quando passamos, a partir da educação financeira, a conhecer esse universo e as suas possibilidades, começamos também a fazer escolhas financeiramente mais saudáveis e seguir alternativas mais viáveis para a sua realidade e as suas metas. Como no caso do cartão de crédito que pode ser um grande aliado ou nosso inimigo, depende de como você o utiliza! Para não se estender muito aqui, trarei em um próximo artigo os benefícios do uso correto do cartão de crédito.

Algo que atrapalha qualquer planejamento financeiro é uma despesa inesperada. Em geral, são juros e compras no cartão de crédito que você não tomou nota ou que se esqueceu de que ainda não foram pagas, ou até mesmo aquele gasto com medicamentos que não há como prever quando iremos adoecer.


2. Organize ganhos, gastos e objetivos:

Ter dívidas abertas é um verdadeiro pesadelo para muitas pessoas. Enquanto elas não forem devidamente quitadas, começam a acumular juros e dificultam boa parte do seu planejamento financeiro. Fechar o mês sempre no sufoco é cansativo. E entender e acompanhar dicas de educação financeira pessoal vai ajudar no equilíbrio da relação entre o quanto se ganha e o quanto se gasta.

Ter equilíbrio nas contas e eliminar dívidas sempre será útil na hora de lidar com o dinheiro, sem deixar de se divertir ou de guardar um dinheiro para os imprevistos de última hora. Essa também é a hora de quitar aquela dívida que vem tirando o seu sono, sem comprometer outros itens do orçamento.

Estabeleça objetivos, pode ser desde algo simples como economizar para comprar um celular até metas a longo prazo como planejar a sua aposentadoria. Ter objetivos claros e bem definidos te ajuda a visualizar melhor o porquê de você estar organizando suas finanças, aumentando seu foco e motivação para aprender e aplicar os conhecimentos na prática.

Se você gasta seu dinheiro da forma certa, pode conseguir tirar mais proveito do seu orçamento com o mesmo valor inicial. Isso pode envolver algumas mudanças nas suas escolhas de consumo, mas o resultado será uma melhora nas suas despesas.


3. Utilize a tecnologia a seu favor:

Além de usar a internet para pesquisar mais sobre educação financeira, existem vários aplicativos e ferramentas que podem te ajudar a organizar suas finanças.

Quando se trata de organização financeira, é fundamental manter tudo registrado e sob fácil acesso, por isso, busque a plataforma que atenda às suas necessidades e passe a anotar informações importantes sem precisar fazer tudo manualmente.

Mas se você gosta de fazer manualmente tudo bem! o importante é ter o controle e registro das informações para te ajudar!


4. Fazer mais dinheiro:

Você já entendeu no segundo passo que é preciso equilibrar seus gastos e ganhos, então agora é a hora de fazer o seu dinheiro render! Como assim? Como faço isso? Sei que essas perguntas surgiram em sua cabeça, calma que vou explicar.

Se você tem alguma reserva feita saiba que ela pode estar trabalhando para você! Geralmente as reservas acabam ficando na velha poupança. Mas será que esse é o melhor lugar pra se deixar seu dinheiro? Em um outro artigo trarei uma melhor explicação para essa questão. O que se deve observa é que todo dinheiro que você possui em uma poupança poderia estar gerando mais dinheiro.

Fazer uma renda extra e aqui se abre um leque de possibilidades! Há mais eu já trabalho e vou ter que trabalhar ainda mais? Sim, se sua renda não está sendo suficiente para custear o seu ritmo de vida você precisara mudar seus hábitos e reduzir seus gastos ou de uma segunda renda, buscar uma promoção, mudar de emprego pra um que te pague mais.

Esses são apenas algumas das vantagens de se aprender sobre educação financeira! poderia listar varias mais. Porém, para não se prolongar ainda mais trarei outros artigos com mais benefícios e ensinando sobre o tema!

Espero que o artigo tenha contribuído de alguma forma, seja esclarecendo alguma dúvida ou lhe trazendo informações que lhe eram desconhecidas.

Tem alguma dúvida sobre esse tema ou algum outro assunto já abordado por mim nos artigos aqui postado? Deixe seu comentário, será um prazer esclarecer as suas dúvidas. Grande abraço, te aguardo nos próximos artigos!




By Tony Macedo

Nova taxa de juros do rotativo do cartão!

    Antes de falar sobre o tema vamos entender o que é o rotativo! Pois bem, sabe quando você não paga a fatura do seu cartão de crédito...