sábado, 20 de janeiro de 2024

Nova taxa de juros do rotativo do cartão!

 


 

Antes de falar sobre o tema vamos entender o que é o rotativo! Pois bem, sabe quando você não paga a fatura do seu cartão de crédito, ou paga parte dela, o chamado “mínimo para rotativo”, o valor não pago é lançado na próxima fatura. Esse valor entra no rotativo, que é um recurso de crédito em que incide juros sobre a divida do cartão. Vale recordar que antes da nova regra, esse era o juro mais alto do país. Em outubro, dado mais recente do Banco Central, os juros do rotativo do cartão de crédito estavam em 431,6% ao ano, em média.

O Conselho Monetário Nacional (CMN), órgão que é responsável por formular a política da moeda e do crédito, estabeleceu uma nova taxa para o rotativo de crédito que passou a valer desde o dia 03 de janeiro. Foi definido o teto de 100% para a incidência de juros nas modalidades do rotativo e do parcelado do cartão de crédito, mesmo patamar definido em lei aprovada em outubro pelo Congresso Nacional.

A regra, prevê que as taxas de juros e encargos financeiros cobrados no crédito rotativo e no parcelamento de saldo devedor das faturas não poderão ultrapassar o valor original do principal da dívida.

Vamos entender o que isso significa! Digamos que se uma pessoa não pagar uma fatura de 1.000 reais, por exemplo, empurrando a dívida para o rotativo, a cobrança de juros e encargos pelo banco nunca poderá ultrapassar os mesmos 1.000 reais iniciais, totalizando 2.000 reais, independentemente do prazo.

Antes da nova regra essa mesma divida de R$ 1.000, a taxa de 431% ao ano somados aos encargos, se tornaria um montante R$ 5.310 em 1 ano. Agora com a nova regra essa dívida de R$ 1.000, a taxa de 100% ao ano mais os encargos, não poderá ultrapassar o valor máximo de R$ 2.000 em 1 ano. Vale ressaltar que o valor da dívida não aumenta com o passar dos anos. Se, ao final de 1 ano a pessoa deve R$ 2 mil, ela continuará devendo esse valor até poder pagar.

A limitação nos juros será válida apenas para novas operações. Dívidas contraídas anteriores que estão atualmente rolando no rotativo seguirão crescendo com base nos juros atuais.

Não para por ai! A resolução aprovada também traz novas regras para autorizar a portabilidade de crédito do saldo devedor da fatura do cartão entre instituições financeiras, em medida que pode incentivar competição entre bancos e baixar juros.

A partir de 1° de julho de 2024, será possível transferir sua dívida do rotativo para outro banco. Ou seja, se você deve R$ 1.000 em determinado banco, mas outro banco tem juros do rotativo menores, você pode transferir a divida e negociar com o segundo banco.

De um lado temos um juro menor e divida contida caso você caia no rotativo do cartão, por outro deve haver uma redução nos limites de crédito pelos bancos.

Importa que cada um tenha em mente que isso não quer dizer que você pode meter o pé na jaca e se endividar. A taxa de juros era altíssima e com a redução ela permaneça alta.

O cartão de crédito é uma ferramenta que pode e deve ser usada, mas com cautela, inteligência e planejamento. Por mais que os juros tenham diminuído, isso não significa perdão para sua dívida. Fica esperto e não caia nessa roubada!

Um grande abraço, espero que tenha gostado do artigo, deixe seu comentário, duvida, elogio ou critica! Aproveita e segue lá no instagram pra ficar por dentro dos conteúdos!




By Tony Macêdo

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Holambra - SP!


Fonte: Arquivo pessoal By Tony Macêdo

 


            Olha eu aqui novamente! Como falei no artigo anterior (aquele sobre a cidade de São Paulo! Não viu? Sério? Então confere lá!), Bom lá eu falei que traria artigos sobre as minhas experiências nesse universo de diversidade que é São Paulo! E aqui esta um dos que viram...

            Holambra, ou como é muito conhecida, “cidade das flores”! É isso aí, fui fazer um bate e volta na cidade pra conhecer. Cá pra nós, se não contei ainda, vou conta agora! Amo conhecer lugares, culturas, sabores... Viajar é tudo isso e muito mais, porém vamos voltar para o tema do artigo né, esse é assunto para um próximo!

Com sua arquitetura charmosa e passeios que agradam a todo tipo de turista, a cidade de Holambra é um dos destinos mais procurados no interior paulista. 

Foi colonizada e fundada por imigrantes holandeses em 1948, é considerada como o lugar de maior influência da cultura holandesa no país. Fato que justifica o nome da cidade, formado pela junção das iniciais das palavras Holanda, América e Brasil. 

Como mencionado anteriormente, Holambra também é conhecida por ser a “Cidade das Flores”, pois conta com mais de 45% da produção de flores do país. Sendo assim, em meio à arquitetura holandesa e campos de flores, o turismo em Holambra se adequa a qualquer tipo de viagem. 

A cidade está localizada bem próxima da capital do estado, o que a torna perfeito para um bate e volta ou viagens para um final de semana ou feriado prolongado. A uma distância de 130 km de São Paulo, também se localiza próxima a destinos famosos do interior paulista, como Serra Negra (a aproximadamente 37 km), Águas de Lindóia (a cerca de 48 km) e Campinas (a 50 km).

A rede hoteleira de Holambra se divide entre hotéis e pousadas localizados no centro e nas estradas que dão a acesso à cidade. Na região central, as hospedagens possuem um estilo mais urbano. Com diárias mais acessíveis, possuem estruturas menores e perfis mais econômicos, mas sem perder o conforto na acomodação.

Os hotéis com clima de fazenda e áreas de lazer mais amplas se localizam nas zonas rurais, ao longo das estradas que chegam à cidade, como é o caso da SP-107, HBR-010, HBR-020 e HBR-266.

Durante o ano todo, Holambra conta com inúmeros eventos e festas típicas, com programações e atrações ótimas para incluir no roteiro de viagem.  Ficou interessado né! Bom deixa então te falar quais são os mais famosos:

Expoflora: Organizada como um evento que celebra a chegada da primavera, a Expoflora é o evento que mais atrai turistas para Holambra. É considerada como a maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina, reúne mais de 400 produtores locais com todo tipo de flores e plantas. É organizada desde a década de 80 na cidade e já concentrou mais de 12 mil pessoas em um final de semana. Anualmente, costuma receber aproximadamente 320 mil turistas.

Além das flores, a Expoflora possui uma programação com diversas atrações musicais e pontos de alimentação com delícias da culinária holandesa. O evento acontece normalmente entre final de agosto até o final de setembro. Para conferir datas e atividades, consulte o site do evento.

Carnaflores: Durante o feriado de carnaval, a cidade é tomada por desfiles de carros alegóricos, shows ao vivo e matinês para as crianças. Organizado na Rua da Amizade e na Alameda Maurício de Nassau, o Carnaflores é um evento com atrações totalmente gratuitas.

Dia do Rei: Inspirada em uma comemoração holandesa, o Dia do Rei é um evento que celebra a história dos imigrantes na cidade. Realizada no mês de abril, ocorre em frente à prefeitura e conta com atividades culturais, apresentações musicais, shows e muito mais.

Mostra de Veículos Antigos: Para os amantes de automovéis, durante o mês de julho, Holambra recebe a Mostra de Veículos Antigos, evento que reúne diversos amantes de carros vindo de todo canto do país. Com modelos de diversos anos, conta também com praça de alimentação, shows de rock e pontos de venda de diversos produtos. 

A entrada é totalmente gratuita e o evento costuma ocorrer na parte da manhã e tarde, na Rua da Amizade.

Aniversário de Holambra: Com acesso gratuito, o Aniversário de Holambra é comemorado no dia 27 de outubro, com um lindo desfile organizado na Alameda Maurício de Nassau. Conta com apresentações musicais e danças tradicionais da Holanda, além de barracas com comidas e bebida típicas.

Festa de Réveillon: A Festa de Réveillon de Holambra conta com shows ao vivo, praça de alimentação completa e a clássica queima de fogos a partir da meia-noite. O evento é totalmente gratuito e acontece na Rua da Amizade.

Como você vai conferir, há muito o que fazer em Holambra fora da Expoflora e dos demais eventos da cidade. A região do centro concentra grande parte dos pontos turísticos de Holambra, como parques, praças e centrinhos comerciais. Há também os famosos campos de flores, que movimentam a cidade durante o ano todo.

            O que não falta é evento e motivos para conhecer a cidade! E para facilitar sua viajem, vou deixar aqui uma lista com 10 pontos turísticos que você precisa conhecer quando for lá! Então já vai anotando aí em...

 

1. Portal Turístico de Holambra: Com a tradicional arquitetura holandesa que é marca registrada da cidade, o portal é o primeiro ponto turístico que você vai conhecer, além de ser o lugar perfeito para uma foto de recordação da viagem, seja na sua chegada ou partida.

2. Campos de Flores: Eles são responsáveis pela maior parte do movimento turístico da cidade. No caso das plantações que se localizam dentro de propriedades particulares, a entrada é permitida apenas com guias de turismo, que são encontrados nas principais agências da cidade. Há também os campos abertos ao público, cobrando apenas uma taxa de visitação para o passeio, como é o caso da fazenda Macena Flores e o Bloemen Park.

3. Memorial do Imigrante: Foi construído em homenagem ao marco de 60 anos da imigração holandesa na cidade, o Memorial do Imigrante é outro ponto turístico em Holambra que é ótimo para fotos.

4. Portal do Moinho e Moinho Povos Unidos: O portal funciona apenas como uma passagem para carros e faz parte das construções de influência holandesa em Holambra. O Moinho Povos Unidos foi idealizado por um arquiteto holandês, é um dos pontos turísticos de Holambra mais visitados no centro. Aberto para visitação, oferece uma linda vista da cidade do topo dos seus 38 metros de altura. Você pode ir até o quinto andar aos finais de semana, e até o terceiro durante a semana. Além de estar localizado na mesma praça que o Centro de Cultura e Eventos e também de uma famosa feirinha de artesanato, que ocorre aos finais de semana.  O moinho está aberto das 10h às 17h, de quarta a domingo e também em determinados feriados. Paguei R$ 15,00 Para visitar, super barato não é!

5. Torre do Relógio: Apesar de não ser aberto para visitação, a Torre do Relógio oferece um cenário super charmoso para uma foto. Detalhe, sem muita concorrência rsrsrs. Com canteiros de flores e a típica arquitetura holandesa, a torre faz parte do Parque Linear.

6. Boulevard Holandês: O Boulevard Holandês fica responsável pelo movimento do centro da cidade. O charme de suas casinhas coloridas e os canteiros de flores, concentra diversas lojas, restaurantes e bares. Não dá pra perder esse né!

7. Praças e parques: Localizados próximas à região central, há diversos parques e praças que fazem parte dos pontos turísticos de Holambra. Com flores e bons espaços para relaxar, eles são boas opções para curtir a tarde. São muitos por isso não vou detalhar todos aqui! Mas deixarei dois como indicação porque amei conhecer!

O Parque Van Gogh e Lago do Holandês: Foi inaugurado em 2018, oferece um passeio interessante, com réplicas de quadros do pintor holandês espalhados pela área. Também é lar de alguns pontos turísticos de Holambra, como a Orla dos Chalés, com casinhas de arquitetura temática, e o Lago do Holandês, com pedalinho e uma linda paisagem ao redor. Além de contar com atividades ao ar livre, como tirolesa e parede de escaladas.

Praça da Cachoeira: A Praça da Cachoeira é outra parada para incluir no seu roteiro pela cidade. É conhecida por suas pequenas quedas d’aguas que formam um lindo lago em seu centro, cercado de árvores. Próxima de outras praças da região, é uma opção mais tranquila pra se visitar.

8. Rua da Amizade: Também conhecida como Rua Coberta, a Rua da Amizade sedia os principais eventos da cidade, como o Carnaflores e a festa de Réveillon. Com arquitetura temática, em alguns dias da semana reúne barracas vendendo lanches. Mas também é uma boa parada para fotos.

9. Deck do Amor e Lago Vitória Régia: Pertencentes à Praça Vitória Régia, o Deck do Amor e o Lago Vitória Régia conta com espaços ideais para uma boa caminhada. Inspirado na Pont des Arts de Paris, o Deck do Amor é o local onde milhares de casais deixam cadeados. Além de uma vista incrível do Lago Vitória Régia, principalmente durante o entardecer. Ótimo para aquelas fotos e se você está em casal porque não aproveitar e deixar o seu cadeado por lá também!

10. Museu Histórico de Holambra: E Para os fãs de história esse é um passeio em Holambra para você entrar ainda mais no clima da tradição holandesa da cidade. Com diversos ambientes, réplicas de moradias dos primeiros imigrantes, repletas de objetos de época, até um acervo com mais de 2 mil fotos da cidade. Além disso, o museu expõe também o maquinário e tratores antigos utilizados pelos imigrantes.

A entrada é paga e o museu abre aos finais de semana e feriados, das 10h às 16h30. E exclusivamente no mês de julho, abre também de quarta a sexta, das 13h às 17h.

            Há e não posso concluir sem falar na gastronomia! Rsrsrs. Como era de se esperar, a gastronomia de Holambra mantém a tradição holandesa, com restaurantes de ambientação típica e cardápios com pratos clássicos. A cidade também possui uma boa quantidade de confeitarias, empórios e cafés com doces deliciosos e decoração charmosa. 

E a vida noturna não fica para trás, oferecendo desde bares descontraídos e bistrôs sofisticados para um bom jantar. Vou confessar que a comida é muito saborosa, comi demais por lá em, então se você vai, e espero que vá, esteja pronto para, como se diz na minha terra “encher o bucho”!

Bom acho que já escrevi demais né! Mas espero que você tenha lido todo e se chegou até aqui é porque o conteúdo ficou agradável, o que é o intuito. Se ainda não conhece a cidade de Holambra te indico a conhecer, muito agradável e charmosa, poderia falar muito mais, porém, nada como estar lá e sentir as sensações, desfrutar dos aromas e dos sabores...

Um grande abraço, espero que tenha gostado do artigo, deixe seu comentário, duvida, elogio ou critica, porque não né! Se quiser ver fotos do passeio por lá é só conferir no Instagram. Aproveita e segue lá pra ficar por dentro dos conteúdos!

 


 

By Tony Macêdo

terça-feira, 14 de junho de 2022

São Paulo!

 

Fonte: By Tony Macêdo / Internet


 

            Há um pouco mais de dois anos me mudei para São Paulo! Aqui descobri, aos poucos, com meus próprios olhos, que realmente como falavam “São Paulo é um universo em uma cidade”. Quanta diversidade, cultural, gastronômica e por aí vai... E você que está lendo esse artigo! Mora por aqui também? É paulistano ou veio de algum lugar do mundo e se tornou cidadão Paulista? Tenho uma pergunta a lhe fazer? Você conhece bem a região em que vive? Não responde agora, da uma olhada nessas informações:

            Fundada em 1554 por padres Jesuítas, a cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como: o Memorial da América Latina, o Museu da Língua Portuguesa, o Museo do Ipiranga, o MASP (Museo de Artes de São Paulo), o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a Avenida Paulista, e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, a São Paulo Fashion Week e a Parada do Orgulho LGBT.

O município possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 11% de todo o PIB brasileiro, 34% do PIB do estado, bem como 36% de toda a sua produção de bens e serviços, além de ser sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, sendo ainda responsável por 28% de toda a produção científica nacional em 2005, e por mais de 40% das patentes produzidas no país. A cidade também é a sede da B3 (sigla de Brasil, Bolsa, Balcão), a 5ª maior bolsa de valores do mundo em capitalização de mercado (dados de 2017), resultado da fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP). São Paulo também concentra muitos dos edifícios mais altos do Brasil, como os edifícios: Mirante do Vale, Itália, Altino Arantes, a Torre Norte, entre outros.

A cidade é a 8ª mais populosa do planeta e sua região metropolitana, com cerca de 21 milhões de habitantes, é a 10ª maior aglomeração urbana do mundo. A capital paulista também possui um caráter cosmopolita, dado que em 2016, possuía moradores nativos de 196 países diferentes. Regiões ao redor da Grande São Paulo também são Metrópoles, como Campinas, Baixada Santista e Vale do Paraíba; além de outras cidades próximas, que compreendem aglomerações urbanas em processo de conurbação, como Sorocaba e Jundiaí. Esse complexo de metrópoles chamado Complexo Metropolitano Expandido, chegava a 33 milhões de habitantes em 2017 (cerca de 75% da população do estado e 12% da população do país) formando a primeira megalópole do hemisfério sul, responsável pela produção de 80% do PIB paulista e de quase 30% do PIB brasileiro. Em 2021, foi considerada pelo Boston Consulting Grup, uma das 45 melhores cidades do mundo para se viver.

            E ai! Lembra da pergunta que te fiz lá no começo? A resposta ainda é sim? Tenho um convite a te fazer! Pensando nesse universo de diversidade que São Paulo nos oferece, resolvi escrever sobre as minhas descobertas e experiencias por aqui! Curtiu a ideia? Espero que sim. No menu de paginas você encontrará uma intitulada ‘Lazer’, é nesta página que publicarei os artigos! Espero que gostem e se divirtam junto comigo...

            Um grande abraço, te vejo nos próximos artigos...

 

 

By Tony Macedo

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Reserva de emergência, o que é e porque ter!

Fonte: Arquivo By Tony Macêdo 

 


Considerado o primeiro passo para uma vida financeira equilibrada e sem sobressaltos, é ter e investir uma reserva de emergência! E o quanto antes, melhor. Mas como começar? Com quanto? E onde aplicar esse dinheiro guardado? Calma, sei que são muitos questionamentos, mas é pra isso que o blog nasceu! Sanar essas duvidas e te auxiliar na trilha da liberdade financeira. Vamos lá.

 

O que é reserva de emergência e para que serve:

 

A reserva de emergência é uma economia realizada ao longo do tempo que seja capaz de bancar suas despesas mensais por um determinado período, que deve ser acionada quando a pessoa sofre uma queda repentina de renda ou tem custos elevados também de maneira inesperada.

Formar uma reserva de emergência é o primeiro passo para ter uma vida financeira equilibrada e para manter a saúde mental em dia. Esse “colchão” fornece tranquilidade psicológica para as pessoas, pois funciona como uma espécie de seguro para casos como uma demissão inesperada, o surgimento de uma doença na família ou outra situação imprevista.

 

Quem deve ter reserva de emergência:

 

Todas as pessoas devem ter uma reserva, pois, ao mesmo tempo que fornece um colchão de proteção, impedindo que as pessoas entrem em dívidas, este recurso também permite que a parte dos investimentos voltados para objetivos como aposentadoria seja alocado em produtos de longo prazo, tendo um retorno maior. Isso vale para todos os tipos de investidores, desde os iniciantes e conservadores até os experientes e agressivos.

 

Qual é o valor ideal:

 

            O recomendado é ter no mínimo, seis meses de seus gastos mensais. Ou seja, se o seu custo de vida por mês é de 2 mil reais, o recomendado é ter seis vezes esse valor, no caso, 12 mil reais!

            Para a sua reserva de emergência o valor de 6 a 12 vezes dos seus gastos mensais é o essencial. Retomando o exemplo anterior em que o valor mínimo da reserva seria de 12 mil reais, o máximo seria de 24 mil, assim, o seu possuidor estaria seguro por até um ano, em caso de desemprego por exemplo!

            Agora você pode estar se perguntando! Porque ter entre 6 e 12 vezes dos meus gastos e não menos ou mais? A resposta é simples, vamos lá.

            O intuito da sua reserva é exatamente para o que o nome da mesma já diz, emergência! Vamos tomar como exemplo que você ficou desempregado, recebeu seu seguro e ainda não se realocou no mercado. É aí que a sua reserva entra, para sanar a falta de renda por desemprego. Dessa forma se consegue manter as contas sem gerar dividas exorbitantes como empréstimos!

            Até aqui tranquilo? Então vamos a explicação do porque ter entre 6 e 12 vezes dos seus gastos mensais. Como ficou claro a sua reserva será utilizada em emergências e é aí que o período entra! Como esse dinheiro tem que ficar a disposição para ser sacado a qualquer momento não poderá ser investido em ativos de maior rentabilidade, até porque, a intenção não é ganhar rendimentos, mas está seguro quanto a imprevistos. Um valor superior a 12 vezes dos seus gastos seria desperdício de rendimentos e menos que 6 é considerado pouco, então reserve o valor necessário e após reserva feita comece a investir em ativos mais rentáveis.

 

Como criar uma reserva:

 

É muito difícil conseguir acumular uma reserva de emergência sem antes avaliar a própria vida financeira. Organize seu orçamento identificando gargalos financeiros e excessos, assim você libera espaço para começar a poupar. Estabeleça um valor mensal para guardar e destine-o para a sua reserva de emergência o mais cedo que conseguir! Não espere “sobrar dinheiro” para poupar e investir, sob o risco de nunca sobrar nada para isso. Da mesma forma que se consegue parcelar aquele celular caro ou aquela super TV, estabeleça um valor mensal para a sua segurança e conforto financeiro.

Olha a dica em! automatize essas economias, estabeleça transferências agendadas mensalmente. Isso vai ajudá-lo a não contar com esses valores para bancar as despesas cotidianas da casa ou da família. Lembre-se, ainda mais importante do que o valor poupado é a consistência dessa economia. Não pare de guardar dinheiro para a reserva de emergência até que ela tenha atingido o valor que você estabeleceu como sendo o ideal.

 

Onde investir a reserva de emergência:

 

E aí! Onde deixar a sua reserva? Faz sentido manter a reserva de emergência aplicada em ações? Ou em fundos imobiliários? Ou em títulos públicos do Tesouro Direto atrelados à inflação? Perguntas difíceis! Calma que já vou responde-las. Vem comigo!

Aqui devemos nos atentar a duas principais características que devem existir nos investimentos aos quais destina sua reserva de emergência: alta liquidez e baixo risco.

É importante lembrar que a reserva de emergência tem que ser composta de investimentos que possam ser resgatados no mesmo dia ou, no máximo, no dia seguinte. Esse nível de facilidade para resgatar um investimento ou transformá-lo em dinheiro vivo, é o que chamamos de liquidez. Por isso dizemos que a reserva de emergência precisa ser aplicada em produtos financeiros de liquidez elevada, ou seja, fácil acesso ao seu suado dinheiro!

Essa característica está presente principalmente nos investimentos de baixo risco, o que também é um elemento importante nesse caso. Como esses recursos podem ser demandados a qualquer momento, não há tempo para esperar e resgatá-los. É preciso que estejam disponíveis em aplicações seguras e livres de grande volatilidade.

É claro que a alta liquidez e o baixo risco têm um preço. Investimentos com essas características possuem baixa rentabilidade, que costuma ser menor do que a de produtos mais sofisticados. O ideal é encontrar alternativas que ofereçam um retorno suficiente para, pelo menos, repor a inflação. Como mencionado anteriormente a reserva não é um investimento em que visamos o ganho de rendimentos. Mas nem por isso precisamos deixa-lo parado na poupança perdendo para a inflação não é mesmo!

Os produtos que normalmente são os mais indicados para a reserva de emergência são títulos públicos do Tesouro Nacional que oferecem como remuneração a taxa básica de juros (Selic), conhecidos como Tesouro Selic, CDBs (certificados de depósito bancário) que paguem no mínimo 100% do CDI, há e que sejam assegurados pelo Fundo Garantidor de Credito (FGC), isso é muito importante!

A escolha entre as opções mais indicadas precisa considerar as características de cada produto específico, com destaque para os custos. Como são alternativas de baixo risco e rentabilidade relativamente menor, custos operacionais elevados são um problema, já que podem abocanhar uma parcela considerável do retorno.

Para investir nos títulos Tesouro Selic, por exemplo, vale a pena buscar corretoras que não cobrem taxa de administração para intermediar os negócios. No caso dos CDBs de baixo risco, a remuneração normalmente é expressa como um percentual do CDI – como 100% ou 120% do CDI, por exemplo. É importante buscar taxas elevadas, mas atentar para o risco e a liquidez. Em geral, as remunerações mais generosas são oferecidas por instituições com maior risco de crédito ou em papéis que precisam ser mantidos por um prazo maior pelo investidor, não podendo ser resgatados a qualquer momento.

 

Quando usar a reserva de emergência:

 

O nome já diz, mas não custa lembrar! a reserva de emergência só deve ser usada em urgências e situações inesperadas. Vale a pena pensar nela como uma espécie de seguro, em que o principal objetivo é ter, mas não precisar usar.

Faz sentido recorrer a ela nos momentos em que há um aumento repentino das despesas com saúde, educação ou dívidas imprevistas, por exemplo, uma redução brusca das receitas, causada por situações como o desemprego. Ela não serve para bancar gastos não essenciais, como o pagamento do cartão de crédito usado para consumo supérfluo ou férias e viagens. E lembre-se, depois de usada em uma situação de imprevisto, a reserva de emergência deve ser recomposta o mais rápido possível.

E aí, gostou do conteúdo? Espero que venha a servir. E agora que você sabe o que é, para que e até onde deixar sua reserva, não fica aí parado, se não tem a sua ainda feita comece a se organizar para ter!

Grande abraço, nos vemos no próximo artigo!

 

 

 

By Tony Macêdo

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Liberdade financeira, sonho ou realidade!

Fonte: Arquivo pessoal By Tony Macêdo
 


 

Quem nunca sonhou em ter uma vida diferente (e melhor é claro), sem se preocupar com boletos e podendo desfrutar de regalias que no momento só sonhando mesmo para conseguir! Pois é, eu também já tive esses devaneios de uma vida melhor, ainda não cheguei lá! Mas já percorri um bom caminho e a cada passo me vejo mais próximo da tão sonhada liberdade financeira. Por isso resolvi escrever sobre o assunto e te passar aqui algumas das atitudes que tomei para chegar onde me via no tal sonho! Vem comigo?

Quando se fala nesse assunto é comum termos pressa, mas, a liberdade financeira não acontece do dia pra noite (a não ser que você ganhe na loteria, não é verdade!), a notícia boa é que é possível sim! E se você acompanhar o blog vai aprende o suficiente para trilhar esse caminho e chegar lá.

Não esperem uma formula magica, pois não existe. Requer esforço, dedicação e força de vontade! Aprender sobre educação financeira é o primeiro passo. Aqui no brasil não temos esse ensino nas escolas (o que vem sendo bastante debatido), porém existem iniciativas como essa minha que te ajudaram a aprender!

Como falei anteriormente, a pressa é esperada, mas calma! Não se desespere, você não aprenderá tudo em um único dia, e tenta faze-lo só te atrapalhará. Comece pelo básico. Se você não entende de investimentos não adianta quere pegar o seu suado dinheiro que juntou com tanto esforço e aplicar em um investimento ruim. Aprender sobre o assunto é o ponta pé inicial.

Aqui no blog irei falar sobre investimentos, ainda não o fiz porque preciso transmitir o básico antes! Exatamente para que você que quer começar a planejar o seu futuro e trilhar o caminho para a liberdade financeira se equipe das ferramentas necessárias para fazer da forma certa e eficaz, minimizando os erros.

Aqui no blog já tem conteúdo sobre planejamento financeiro, dicas de como iniciar o seu e até planilha de controle de gastos para te ajudar. Se ainda não viu esses conteúdos corre na página finanças e dá uma olhada!

Acompanhe o blog e o instagram para ficar por dentro dos novos conteúdos! Grande abraço, te vejo nos próximos artigos.

 

 

 

By Tony Macêdo

sexta-feira, 13 de maio de 2022

7 passos para sair das dívidas e não voltar a dever!!

 

Fonte: Arquivo By Tony Macêdo


 

            O brasil fechou o ano de 2021 com o maior índice de famílias endividadas da série histórica iniciada em janeiro de 2010, 76,3%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), e divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Agencia Brasil.

            Na média do ano, 70,9% das famílias estavam endividadas, um aumento de 4,4 pontos percentuais em relação aos 66,5% registrados na média de 2020.

            Isso acontece porque as pessoas não têm um controle financeiro, não sabem lidar com o cartão de crédito, entram no cheque especial, empréstimos, financiamentos e pior, tudo isso sem planejamento! Mas, existem ações que podem e vão te auxiliar a sair desta situação. Se você se encontra dentro deste percentual leia o artigo até o fim, e ponha em prática o passo a passo para dar adeus as dívidas! Vamos lá.

 

1-      Saiba o quanto você ganha:

Parece algo óbvio, não é mesmo! Mas, não se engane, pois não é. Muitas pessoas não sabem o quanto ganham e até se surpreendem ao me procurar e descobrir a verdade. Isso pode acontecer positivamente ou negativamente! Como? Achando que ganham bem e descobrindo que na realidade ganha mal, ou de forma contraria.

Pronto para saber quanto você realmente ganha! Vamos lá.

Se você recebe um salário fixo, precisamos saber o seu ganho líquido. Sim, no seu salário deve haver descontos embutidos como, imposto de renda, INSS, Percentual de vale Refeição, Vale Transporte, etc. Se você tiver um holerite fica fácil ver esses dados! Caso não, precisara abrir o app do seu banco, o qual você recebe seu pagamento e observar as entradas feitas pela sua empresa! Algumas empresas pagam o salário integral uma única vez, outras pagam de 2 vezes. Observe como a sua faz e calcule seu salário. Há, detalhe, o pagamento já é feito com os descontos, então não precisa descontar nada só verifica o valor que consta no seu extrato.

Você recebe Vale Refeição (VR), e/ou Alimentação (VA). Sim, que bom, esse valor deve ser somado ao seu salário líquido! Isso mesmo, o VA/VR faz parte dos seus ganhos e deve ser inserido.

Se além desses você tem outras fontes de renda como, comissões, renda extra, etc. Devem ser calculados também! No caso de rendas variáveis, como comissões por exemplo, deve-se fazer a média dos últimos 3 meses. Como faço isso! Fácil, some o valor recebido nos 3 últimos meses e dívida por 3. Para facilitar observe o exemplo a seguir:

Fonte de renda

Valor Bruto

Descontos

Valor líquido

Salário

R$ 1.400,00

R$ 200,00

R$ 1.200,00

VA/VR

R$ 240,00

R$ 0,00

R$ 240,00

 

 

 

 

 

Agora é só somar os valores líquidos de todas as suas fontes de renda e teremos o seu ganho mensal! No exemplo da tabela acima o ganho mensal é de R$ 1.440,00.

 

2-      Quanto você gasta:

O primeiro passo foi fácil não é mesmo! É muito bom saber o quanto você ganha. Agora vem a parte difícil. É aqui que você vai ficar sabendo o quanto gasta e ainda mais em que gasta. E isso é ótimo, sabe por que? É através deste passo que saberemos onde intervir para estancar as suas dívidas.

As contas a pagar se dividem basicamente em 3 grupos, que são eles:

Contas Fixas: São as que o seu valor não se altera, como: Aluguel, condomínio, mensalidade escolar, academia e etc.

Contas Variáveis: São as que seu valor mudam todos os meses: água, luz, feira do supermercado e etc.

Contas esporádicas: São aquelas contas que você até quase esquece, porém elas chegam, geralmente uma vez ao ano! IPTU, IPVA, seguros e etc.

Apresentações feitas, vamos conhecer os seus gastos. O ideal será que você utilize uma planilha de controle financeiro. Há você não tem uma! Relaxa, disponibilizei uma completamente grátis. Isso mesmo! Aqui no blog tem um artigo sobre planejamento financeiro e lá te ensino como iniciar o seu e deixei um link para que possa fazer o download da planilha.

Não deixe nenhuma conta de fora, anote todos os seus gastos do mês. Ao final do mês some esses gastos e teremos o resultado procurado, seus gastos mensais.

Se você baixou a planilha que disponibilizei ela já faz seus cálculos automaticamente! Basta você abastecer com os dados! Detalhe, só altere os campos em que os números estão em azul! E o campo com seu ganho mensal! Os outros são calculados automaticamente ao nível em que é adicionado os dados.

 

3-      Faça uma faxina financeira:

Esse próximo passo é um pouco mais difícil, mas calma ai, não vai desistir! Com um pouco de força de vontade é possível encontrar algumas despesas e gastos desnecessários que podem ser cortados ou reduzidos. Isso possibilitará a adequação de seus gastos a sua realidade financeira. Não adianta parcelar aquela TV 50 polegadas se a sua de 42 está funcionando bem!

Tenho certeza que se você buscar atentamente irá encontrar contas que podem ser reduzidas. Quer um exemplo, segura essa! Isso aconteceu comigo, caso verídico. Utilizo um plano mensal de telefonia móvel, com ligações, internet e tudo o mais. Pois bem, com a pandemia passei a ficar mais tempo em casa e possuo wi-fi, então já não utilizava todo o meu pacote de dados, e pensando bem nem antes mesmo! Liguei na operadora e busquei um plano que me atendesse pois com o atual estava tendo desperdício, estava pagando por algo que não estava sendo utilizado. Não consegui um que me atendesse então o que fiz! Deixei para lá e continuei pagando caro por algo que não uso? Jamais, fui procurar em outra operadora! Resultado, encontrei.

Fiz a portabilidade, mas o que vem a ser isso? É simples, transferi meu número para a nova operadora, há e de graça tá! Passei a economizar R$ 20,00 todos os meses. Daí você pensa: Nossa, mas R$ 20,00 não é nada? Querido (a), sinto lhe informar, mas é por causa de pensamentos assim que você está endividado (a)!

Pode não parecer nada olhado somente para o mês em questão. Porém, vamos ver isso no prazo de 1 ano. 12 meses, R$ 20,00 por mês, resultado, R$ 240,00! E essa não é a única conta que você pode reduzir. Já olhou seu extrato do banco! Abre seu app, procura bem que todo mês terá um debito intitulado “tarifa mensalidade pacote serviços”, se eu te falar que você não precisa pagar isso! Pois é, uma conta que pode ser extinta, e a economia com isso ao longo prazo? Já pensou! Não, pois deveria! Este será assunto para outro artigo! Vamos dar continuidade.

 

4-      Negocie suas dívidas:

Negociar as dividas é de extrema importância. De que adianta saber quanto se ganha, o quanto se gasta, fazer uma faxina financeira e não tomar atitudes para mudar! Com o orçamento em ordem e as economias de corte de gastos ou renda extra (falaremos daqui a pouco sobre isso!), entre em contato com a instituição e comunique seu interesse em quitar a tal dívida. Com dinheiro sobrando é mais fácil negociar e conseguir desconto.

Busque negociar primeiro as contas que te cobram os juros mais altos, dessa forma quanto antes quitar, menos juros pagará. Cuidado, no caso de parcelar a dívida, é importante ter certeza de que a parcela caberá no seu orçamento mensal.

 

5-      Faça renda extra:

Muitas vezes, somente cortar gastos não será suficiente para se livrar das dívidas. Neste caso, o caminho pode ser, fazer uma renda extra! Um segundo trabalho, freelance aos finais de semana, você pode vender itens que já não usa mais, ou criar algum produto para vender aos amigos, colegas de trabalho, como bolo de pote, trufas, brigadeiros, descubra uma atividade que você leva jeito e comece a empreender.

Há vários sites na internet que te ajudam a fazer renda extra! Em um próximo artigo trarei um pouco desse universo para vocês.

 

6-      Trace metas:

As metas são divididas em 3 grupos:

Curto prazo: Até 2 anos, para o cumprimento;

Médio prazo: De 2 a 5 anos;

Longo prazo: De 5 a 10 anos;

Trace suas metas de curto, médio e longo prazo. Isso ajudará no seu controle de gastos por impulso. Quando temos em mente um objetivo fica mais fácil distinguir o que realmente é necessário no momento e o que poderá esperar pois a sua meta é prioridade e um gasto desnecessário hoje poderá e irá comprometer a realização de tal meta traçada.

Por exemplo, a sua meta de curto prazo para 2021 pode ser, sair das dívidas até o fim do ano! Com essa meta traçada, você pode separar as contas e criar estratégias. Como a quitação das dívidas prioritárias até dezembro!

Dessa forma você pegara o montante e dividirá pela quantidade de meses ate dezembro para saber quanto precisará economizar para o pagamento da mesma. Viu como é fácil traçar as metas!

 

7-      Faça uma reserva de emergência:

Em que consiste uma reserva de emergência: Nada mais é que um montante equivalente a pelo menos 6 meses de suas despesas hoje! Ou seja, você precisa ter em algum lugar guardado uma quantia que se necessário, garanta o seu sustento por no mínimo 6 meses.

Importante! Esse montante deve estar guardado em um lugar que possibilite a retirada imediata. Caso um imprevisto lhe acometa você estará seguro de que não vai passar necessidades, tão pouco vai ter que recorrer a empréstimos que cobram taxas abusivas.

Se você está endividado, o recomendado é quitar as dívidas e logo em seguida montar a sua reserva de emergência. E você que não está endividado, já tem sua reserva feita? Sim, Não! Bom é melhor começar a pensar no assunto!

Espero que este artigo possa te ajudar! Tenho certeza que se você seguir o passo a passo terá bons resultados e se o manter por perto o risco de cair na inadimplência reduzirá consideravelmente!

Tenha foco, alavanque seus ganhos, controle suas despesas, mantenha hábitos financeiros saudáveis e desfrute de uma vida melhor! Grande abraço e até o próximo artigo!

 



By Tony Macêdo

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Inflação, o que é e como nos afeta?

Fonte: Arquivo By Tony Macedo


        

De forma resumida, a inflação indica o aumento generalizado ou contínuo dos preços de uma série de categorias de bens e serviços importantes para o dia a dia das pessoas.

Velha conhecida de nós brasileiros. A inflação é usada para explicar o aumento no preço de produtos, de aluguel, de salários e também é o motivo pelo qual o nosso poder de compra diminui em alguns momentos.

Mas, o que exatamente é a inflação? Por que ela existe? Ela é ruim para a economia? Como ela nos afeta? Vamos com calma, sei que são muitas perguntas e questionamentos para esclarecer. Serei o mais sucinto e claro possível para que não lhes restem duvidas, ok! Vamos lá...

Na economia, o conjunto dessas categorias é chamado de “cesta de produtos” onde estão inclusos: alimentação, habitação, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação. Ou seja: se a inflação em determinado mês for de 0,5%, isso significa que o aumento médio dos preços dessas categorias no período também foi de 0,5%. Esse aumento nos preços não é uniforme de forma que, dentro de cada categoria alguns itens podem sofrer aumentos maiores e outros, nenhum.

O indicador oficial de inflação no Brasil é o IPCA, Índice de Preços para o Consumidor Amplo, embora existam outros. Ele é calculado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e Vitória, além de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

Apesar de não ser calculado em todo o país, o IPCA é de abrangência nacional – ou seja, vale para todas as regiões e cidades.

O que provoca a inflação?

Não podemos entender o que é inflação, sem sabermos o que a causa. Por isso aqui vai uma breve explicação do que leva a tal. A inflação pode ser de curto prazo, ou seja, aumentar em um mês e de longo prazo, aumentar continuamente ao longo de um ano. As causas são diferentes em cada um desses casos.

No entanto, esses são movimentos cíclicos da economia, nos quais uma ação afeta a outra. Nem sempre é possível isolar as causas de uma variação inflacionária. Vejamos alguns dos principais fatos geralmente associadas à inflação no curto e longo prazo.

No curto prazo:

·         Aumento na demanda:

Se o número de pessoas querendo um determinado item aumenta muito rápido, fica difícil garantir o fornecimento para todos. Nesse caso, dizemos que a demanda ficou maior do que a oferta. Sendo assim, o preço tende a subir, gerando inflação. Isso pode acontecer também quando há maior disponibilidade de crédito: com maior poder de compra, as pessoas conseguem gastar mais, aumentando a demanda geral.

·         Aumento nos custos de produção:

A inflação também pode aparecer quando fica mais caro produzir um produto ou oferecer um serviço.  Com custo maior, a produção de algum item pode ser menor, com isso, a oferta ou quantidade daquele produto disponível, cai ou os preços aumentam para cobrir todos os custos extras. Existe inflação em ambos os casos.

No longo prazo:

·         Emissão de papel-moeda:

Algumas ações do governo também podem fazer com que a inflação aumente. Quando os gastos são maiores do que os arrecadamentos, por exemplo, pode ser necessário “imprimir” mais dinheiro – ou seja, emitir mais moeda para pagar as contas.

Essa emissão faz com que o volume de dinheiro seja maior que a oferta de produtos e serviços. Consequentemente, os preços sobem.

·         Aumento ou redução na taxa de juros:

Quando o governo diminui a Selic (tem um artigo sobre aqui no blog), a taxa básica de juros da economia definida pelo Banco Central, os seus investimentos na poupança, em renda fixa e em títulos públicos passam a render menos. Além disso, os empréstimos no geral ficam mais baratos. Essa é uma forma de estimular o consumo e a produção. No longo prazo, isso gera um aumento de demanda e pode acarretar no aumento da inflação.

O contrário ocorre no caso de um aumento na Selic. Os investimentos passam a render mais. Os empréstimos no geral ficam mais caros, desestimulando o consumo e a produção. A longo prazo, isso leva a redução da demanda e pode levar a uma redução da inflação.

Como a inflação afeta o nosso bolso?

Na prática, a inflação faz com que o nosso dinheiro perca valor, já que ele não acompanha as altas nos preços. A inflação muito alta também distorce os preços e as pessoas ficam com dificuldade de acompanhar o que está barato ou caro.

Como controlar a inflação?

O governo federal não tem total controle sobre a inflação, mas algumas medidas que ele toma podem influenciá-la. Por exemplo: a taxa Selic, é uma ferramenta usada para controlar a inflação; aumentar os impostos também puxa os preços para cima, o que tende a reduzir a quantidade de moeda na economia, afetando a demanda e, portanto, a inflação.

Como a Selic influência a inflação?

Um exemplo prático: quando a Selic aumenta, o acesso ao dinheiro, seja em forma de: crédito, empréstimos, financiamentos… fica menor e o consumidor para de fazer maiores gastos. No longo prazo, essa estratégia controla a inflação por gerar menor demanda e, consequentemente, oferta mais barata. Na prática, aumentar a Selic ou mantê-la estável é uma maneira de conter o aumento dos preços.

Por outro lado, quando o Banco Central deseja estimular a economia, fazer o dinheiro circular mais e, por consequência, aumentar a inflação, a Selic diminui.

A inflação é sempre ruim?

Não. A inflação, quando controlada, é um sinal de que a economia está aquecida e crescendo de forma saudável. O Brasil, inclusive, tem uma meta anual de inflação para dar segurança para a economia. Essa é uma forma de garantir que a economia brasileira continue em crescimento e os preços, controlados.

Ter um índice de inflação controlado também garante previsibilidade de longo prazo. Isso significa que investidores e empresários conseguem apostar e investir no país com maior tranquilidade, trazendo mais dinheiro para a economia e perspectivas para os próximos meses ou anos.

A inflação é ruim para a economia de um país quando não é controlada e quando atinge níveis muito altos, a qual denominamos de hiperinflação. Aí sim, ela é prejudicial.

E ai, gostou do artigo! Espero ter sido claro e contribuído para o seu aprendizado, seja tirando alguma dúvida ou apresentando o tema outrora desconhecido!

Grande abraço, nos vemos no próximo artigo.

 

 

By Tony Macêdo

Nova taxa de juros do rotativo do cartão!

    Antes de falar sobre o tema vamos entender o que é o rotativo! Pois bem, sabe quando você não paga a fatura do seu cartão de crédito...