Considerado
o primeiro passo para uma vida financeira equilibrada e sem sobressaltos, é ter
e investir uma reserva de emergência! E o quanto antes, melhor. Mas como
começar? Com quanto? E onde aplicar esse dinheiro guardado? Calma, sei que são
muitos questionamentos, mas é pra isso que o blog nasceu! Sanar essas duvidas e
te auxiliar na trilha da liberdade financeira. Vamos lá.
O
que é reserva de emergência e para que serve:
A
reserva de emergência é uma economia realizada ao longo do tempo que seja capaz
de bancar suas despesas mensais por um determinado período, que deve ser
acionada quando a pessoa sofre uma queda repentina de renda ou tem custos elevados
também de maneira inesperada.
Formar
uma reserva de emergência é o primeiro passo para ter uma vida financeira
equilibrada e para manter a saúde mental em dia. Esse “colchão” fornece
tranquilidade psicológica para as pessoas, pois funciona como uma espécie de
seguro para casos como uma demissão inesperada, o surgimento de uma doença na
família ou outra situação imprevista.
Quem
deve ter reserva de emergência:
Todas
as pessoas devem ter uma reserva, pois, ao mesmo tempo que fornece um colchão
de proteção, impedindo que as pessoas entrem em dívidas, este recurso também
permite que a parte dos investimentos voltados para objetivos como
aposentadoria seja alocado em produtos de longo prazo, tendo um retorno maior.
Isso vale para todos os tipos de investidores, desde os iniciantes e
conservadores até os experientes e agressivos.
Qual
é o valor ideal:
O recomendado é ter no mínimo, seis meses de seus gastos
mensais. Ou seja, se o seu custo de vida por mês é de 2 mil reais, o
recomendado é ter seis vezes esse valor, no caso, 12 mil reais!
Para a sua reserva de emergência o valor de 6 a 12 vezes
dos seus gastos mensais é o essencial. Retomando o exemplo anterior em que o
valor mínimo da reserva seria de 12 mil reais, o máximo seria de 24 mil, assim,
o seu possuidor estaria seguro por até um ano, em caso de desemprego por
exemplo!
Agora você pode estar se perguntando! Porque ter entre 6
e 12 vezes dos meus gastos e não menos ou mais? A resposta é simples, vamos lá.
O intuito da sua reserva é exatamente para o que o nome
da mesma já diz, emergência! Vamos tomar como exemplo que você ficou
desempregado, recebeu seu seguro e ainda não se realocou no mercado. É aí que a
sua reserva entra, para sanar a falta de renda por desemprego. Dessa forma se
consegue manter as contas sem gerar dividas exorbitantes como empréstimos!
Até aqui tranquilo? Então vamos a explicação do porque
ter entre 6 e 12 vezes dos seus gastos mensais. Como ficou claro a sua reserva
será utilizada em emergências e é aí que o período entra! Como esse dinheiro
tem que ficar a disposição para ser sacado a qualquer momento não poderá ser
investido em ativos de maior rentabilidade, até porque, a intenção não é ganhar
rendimentos, mas está seguro quanto a imprevistos. Um valor superior a 12 vezes
dos seus gastos seria desperdício de rendimentos e menos que 6 é considerado
pouco, então reserve o valor necessário e após reserva feita comece a investir
em ativos mais rentáveis.
Como
criar uma reserva:
É
muito difícil conseguir acumular uma reserva de emergência sem antes avaliar a
própria vida financeira. Organize seu orçamento identificando gargalos
financeiros e excessos, assim você libera espaço para começar a poupar.
Estabeleça um valor mensal para guardar e destine-o para a sua reserva de
emergência o mais cedo que conseguir! Não espere “sobrar dinheiro” para poupar
e investir, sob o risco de nunca sobrar nada para isso. Da mesma forma que se
consegue parcelar aquele celular caro ou aquela super TV, estabeleça um valor
mensal para a sua segurança e conforto financeiro.
Olha
a dica em! automatize essas economias, estabeleça transferências agendadas
mensalmente. Isso vai ajudá-lo a não contar com esses valores para bancar as
despesas cotidianas da casa ou da família. Lembre-se, ainda mais importante do
que o valor poupado é a consistência dessa economia. Não pare de guardar
dinheiro para a reserva de emergência até que ela tenha atingido o valor que
você estabeleceu como sendo o ideal.
Onde
investir a reserva de emergência:
E
aí! Onde deixar a sua reserva? Faz sentido manter a reserva de emergência
aplicada em ações? Ou em fundos imobiliários? Ou em títulos públicos do Tesouro
Direto atrelados à inflação? Perguntas difíceis! Calma que já vou responde-las.
Vem comigo!
Aqui
devemos nos atentar a duas principais características que devem existir nos
investimentos aos quais destina sua reserva de emergência: alta liquidez e
baixo risco.
É
importante lembrar que a reserva de emergência tem que ser composta de
investimentos que possam ser resgatados no mesmo dia ou, no máximo, no dia
seguinte. Esse nível de facilidade para resgatar um investimento ou
transformá-lo em dinheiro vivo, é o que chamamos de liquidez. Por isso dizemos
que a reserva de emergência precisa ser aplicada em produtos financeiros de
liquidez elevada, ou seja, fácil acesso ao seu suado dinheiro!
Essa
característica está presente principalmente nos investimentos de baixo risco, o
que também é um elemento importante nesse caso. Como esses recursos podem ser
demandados a qualquer momento, não há tempo para esperar e resgatá-los. É
preciso que estejam disponíveis em aplicações seguras e livres de grande
volatilidade.
É
claro que a alta liquidez e o baixo risco têm um preço. Investimentos com essas
características possuem baixa rentabilidade, que costuma ser menor do que a de
produtos mais sofisticados. O ideal é encontrar alternativas que ofereçam um
retorno suficiente para, pelo menos, repor a inflação. Como mencionado
anteriormente a reserva não é um investimento em que visamos o ganho de
rendimentos. Mas nem por isso precisamos deixa-lo parado na poupança perdendo
para a inflação não é mesmo!
Os
produtos que normalmente são os mais indicados para a reserva de emergência são
títulos públicos do Tesouro Nacional que oferecem como remuneração a taxa
básica de juros (Selic), conhecidos como Tesouro Selic, CDBs (certificados de
depósito bancário) que paguem no mínimo 100% do CDI, há e que sejam assegurados
pelo Fundo Garantidor de Credito (FGC), isso é muito importante!
A
escolha entre as opções mais indicadas precisa considerar as características de
cada produto específico, com destaque para os custos. Como são alternativas de
baixo risco e rentabilidade relativamente menor, custos operacionais elevados
são um problema, já que podem abocanhar uma parcela considerável do retorno.
Para
investir nos títulos Tesouro Selic, por exemplo, vale a pena buscar corretoras
que não cobrem taxa de administração para intermediar os negócios. No caso dos
CDBs de baixo risco, a remuneração normalmente é expressa como um percentual do
CDI – como 100% ou 120% do CDI, por exemplo. É importante buscar taxas
elevadas, mas atentar para o risco e a liquidez. Em geral, as remunerações mais
generosas são oferecidas por instituições com maior risco de crédito ou em
papéis que precisam ser mantidos por um prazo maior pelo investidor, não
podendo ser resgatados a qualquer momento.
Quando
usar a reserva de emergência:
O
nome já diz, mas não custa lembrar! a reserva de emergência só deve ser usada
em urgências e situações inesperadas. Vale a pena pensar nela como uma espécie
de seguro, em que o principal objetivo é ter, mas não precisar usar.
Faz
sentido recorrer a ela nos momentos em que há um aumento repentino das despesas
com saúde, educação ou dívidas imprevistas, por exemplo, uma redução brusca das
receitas, causada por situações como o desemprego. Ela não serve para bancar
gastos não essenciais, como o pagamento do cartão de crédito usado para consumo
supérfluo ou férias e viagens. E lembre-se, depois de usada em uma situação de
imprevisto, a reserva de emergência deve ser recomposta o mais rápido possível.
E
aí, gostou do conteúdo? Espero que venha a servir. E agora que você sabe o que
é, para que e até onde deixar sua reserva, não fica aí parado, se não tem a sua
ainda feita comece a se organizar para ter!
Grande
abraço, nos vemos no próximo artigo!
By
Tony Macêdo



