segunda-feira, 30 de maio de 2022

Reserva de emergência, o que é e porque ter!

Fonte: Arquivo By Tony Macêdo 

 


Considerado o primeiro passo para uma vida financeira equilibrada e sem sobressaltos, é ter e investir uma reserva de emergência! E o quanto antes, melhor. Mas como começar? Com quanto? E onde aplicar esse dinheiro guardado? Calma, sei que são muitos questionamentos, mas é pra isso que o blog nasceu! Sanar essas duvidas e te auxiliar na trilha da liberdade financeira. Vamos lá.

 

O que é reserva de emergência e para que serve:

 

A reserva de emergência é uma economia realizada ao longo do tempo que seja capaz de bancar suas despesas mensais por um determinado período, que deve ser acionada quando a pessoa sofre uma queda repentina de renda ou tem custos elevados também de maneira inesperada.

Formar uma reserva de emergência é o primeiro passo para ter uma vida financeira equilibrada e para manter a saúde mental em dia. Esse “colchão” fornece tranquilidade psicológica para as pessoas, pois funciona como uma espécie de seguro para casos como uma demissão inesperada, o surgimento de uma doença na família ou outra situação imprevista.

 

Quem deve ter reserva de emergência:

 

Todas as pessoas devem ter uma reserva, pois, ao mesmo tempo que fornece um colchão de proteção, impedindo que as pessoas entrem em dívidas, este recurso também permite que a parte dos investimentos voltados para objetivos como aposentadoria seja alocado em produtos de longo prazo, tendo um retorno maior. Isso vale para todos os tipos de investidores, desde os iniciantes e conservadores até os experientes e agressivos.

 

Qual é o valor ideal:

 

            O recomendado é ter no mínimo, seis meses de seus gastos mensais. Ou seja, se o seu custo de vida por mês é de 2 mil reais, o recomendado é ter seis vezes esse valor, no caso, 12 mil reais!

            Para a sua reserva de emergência o valor de 6 a 12 vezes dos seus gastos mensais é o essencial. Retomando o exemplo anterior em que o valor mínimo da reserva seria de 12 mil reais, o máximo seria de 24 mil, assim, o seu possuidor estaria seguro por até um ano, em caso de desemprego por exemplo!

            Agora você pode estar se perguntando! Porque ter entre 6 e 12 vezes dos meus gastos e não menos ou mais? A resposta é simples, vamos lá.

            O intuito da sua reserva é exatamente para o que o nome da mesma já diz, emergência! Vamos tomar como exemplo que você ficou desempregado, recebeu seu seguro e ainda não se realocou no mercado. É aí que a sua reserva entra, para sanar a falta de renda por desemprego. Dessa forma se consegue manter as contas sem gerar dividas exorbitantes como empréstimos!

            Até aqui tranquilo? Então vamos a explicação do porque ter entre 6 e 12 vezes dos seus gastos mensais. Como ficou claro a sua reserva será utilizada em emergências e é aí que o período entra! Como esse dinheiro tem que ficar a disposição para ser sacado a qualquer momento não poderá ser investido em ativos de maior rentabilidade, até porque, a intenção não é ganhar rendimentos, mas está seguro quanto a imprevistos. Um valor superior a 12 vezes dos seus gastos seria desperdício de rendimentos e menos que 6 é considerado pouco, então reserve o valor necessário e após reserva feita comece a investir em ativos mais rentáveis.

 

Como criar uma reserva:

 

É muito difícil conseguir acumular uma reserva de emergência sem antes avaliar a própria vida financeira. Organize seu orçamento identificando gargalos financeiros e excessos, assim você libera espaço para começar a poupar. Estabeleça um valor mensal para guardar e destine-o para a sua reserva de emergência o mais cedo que conseguir! Não espere “sobrar dinheiro” para poupar e investir, sob o risco de nunca sobrar nada para isso. Da mesma forma que se consegue parcelar aquele celular caro ou aquela super TV, estabeleça um valor mensal para a sua segurança e conforto financeiro.

Olha a dica em! automatize essas economias, estabeleça transferências agendadas mensalmente. Isso vai ajudá-lo a não contar com esses valores para bancar as despesas cotidianas da casa ou da família. Lembre-se, ainda mais importante do que o valor poupado é a consistência dessa economia. Não pare de guardar dinheiro para a reserva de emergência até que ela tenha atingido o valor que você estabeleceu como sendo o ideal.

 

Onde investir a reserva de emergência:

 

E aí! Onde deixar a sua reserva? Faz sentido manter a reserva de emergência aplicada em ações? Ou em fundos imobiliários? Ou em títulos públicos do Tesouro Direto atrelados à inflação? Perguntas difíceis! Calma que já vou responde-las. Vem comigo!

Aqui devemos nos atentar a duas principais características que devem existir nos investimentos aos quais destina sua reserva de emergência: alta liquidez e baixo risco.

É importante lembrar que a reserva de emergência tem que ser composta de investimentos que possam ser resgatados no mesmo dia ou, no máximo, no dia seguinte. Esse nível de facilidade para resgatar um investimento ou transformá-lo em dinheiro vivo, é o que chamamos de liquidez. Por isso dizemos que a reserva de emergência precisa ser aplicada em produtos financeiros de liquidez elevada, ou seja, fácil acesso ao seu suado dinheiro!

Essa característica está presente principalmente nos investimentos de baixo risco, o que também é um elemento importante nesse caso. Como esses recursos podem ser demandados a qualquer momento, não há tempo para esperar e resgatá-los. É preciso que estejam disponíveis em aplicações seguras e livres de grande volatilidade.

É claro que a alta liquidez e o baixo risco têm um preço. Investimentos com essas características possuem baixa rentabilidade, que costuma ser menor do que a de produtos mais sofisticados. O ideal é encontrar alternativas que ofereçam um retorno suficiente para, pelo menos, repor a inflação. Como mencionado anteriormente a reserva não é um investimento em que visamos o ganho de rendimentos. Mas nem por isso precisamos deixa-lo parado na poupança perdendo para a inflação não é mesmo!

Os produtos que normalmente são os mais indicados para a reserva de emergência são títulos públicos do Tesouro Nacional que oferecem como remuneração a taxa básica de juros (Selic), conhecidos como Tesouro Selic, CDBs (certificados de depósito bancário) que paguem no mínimo 100% do CDI, há e que sejam assegurados pelo Fundo Garantidor de Credito (FGC), isso é muito importante!

A escolha entre as opções mais indicadas precisa considerar as características de cada produto específico, com destaque para os custos. Como são alternativas de baixo risco e rentabilidade relativamente menor, custos operacionais elevados são um problema, já que podem abocanhar uma parcela considerável do retorno.

Para investir nos títulos Tesouro Selic, por exemplo, vale a pena buscar corretoras que não cobrem taxa de administração para intermediar os negócios. No caso dos CDBs de baixo risco, a remuneração normalmente é expressa como um percentual do CDI – como 100% ou 120% do CDI, por exemplo. É importante buscar taxas elevadas, mas atentar para o risco e a liquidez. Em geral, as remunerações mais generosas são oferecidas por instituições com maior risco de crédito ou em papéis que precisam ser mantidos por um prazo maior pelo investidor, não podendo ser resgatados a qualquer momento.

 

Quando usar a reserva de emergência:

 

O nome já diz, mas não custa lembrar! a reserva de emergência só deve ser usada em urgências e situações inesperadas. Vale a pena pensar nela como uma espécie de seguro, em que o principal objetivo é ter, mas não precisar usar.

Faz sentido recorrer a ela nos momentos em que há um aumento repentino das despesas com saúde, educação ou dívidas imprevistas, por exemplo, uma redução brusca das receitas, causada por situações como o desemprego. Ela não serve para bancar gastos não essenciais, como o pagamento do cartão de crédito usado para consumo supérfluo ou férias e viagens. E lembre-se, depois de usada em uma situação de imprevisto, a reserva de emergência deve ser recomposta o mais rápido possível.

E aí, gostou do conteúdo? Espero que venha a servir. E agora que você sabe o que é, para que e até onde deixar sua reserva, não fica aí parado, se não tem a sua ainda feita comece a se organizar para ter!

Grande abraço, nos vemos no próximo artigo!

 

 

 

By Tony Macêdo

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Liberdade financeira, sonho ou realidade!

Fonte: Arquivo pessoal By Tony Macêdo
 


 

Quem nunca sonhou em ter uma vida diferente (e melhor é claro), sem se preocupar com boletos e podendo desfrutar de regalias que no momento só sonhando mesmo para conseguir! Pois é, eu também já tive esses devaneios de uma vida melhor, ainda não cheguei lá! Mas já percorri um bom caminho e a cada passo me vejo mais próximo da tão sonhada liberdade financeira. Por isso resolvi escrever sobre o assunto e te passar aqui algumas das atitudes que tomei para chegar onde me via no tal sonho! Vem comigo?

Quando se fala nesse assunto é comum termos pressa, mas, a liberdade financeira não acontece do dia pra noite (a não ser que você ganhe na loteria, não é verdade!), a notícia boa é que é possível sim! E se você acompanhar o blog vai aprende o suficiente para trilhar esse caminho e chegar lá.

Não esperem uma formula magica, pois não existe. Requer esforço, dedicação e força de vontade! Aprender sobre educação financeira é o primeiro passo. Aqui no brasil não temos esse ensino nas escolas (o que vem sendo bastante debatido), porém existem iniciativas como essa minha que te ajudaram a aprender!

Como falei anteriormente, a pressa é esperada, mas calma! Não se desespere, você não aprenderá tudo em um único dia, e tenta faze-lo só te atrapalhará. Comece pelo básico. Se você não entende de investimentos não adianta quere pegar o seu suado dinheiro que juntou com tanto esforço e aplicar em um investimento ruim. Aprender sobre o assunto é o ponta pé inicial.

Aqui no blog irei falar sobre investimentos, ainda não o fiz porque preciso transmitir o básico antes! Exatamente para que você que quer começar a planejar o seu futuro e trilhar o caminho para a liberdade financeira se equipe das ferramentas necessárias para fazer da forma certa e eficaz, minimizando os erros.

Aqui no blog já tem conteúdo sobre planejamento financeiro, dicas de como iniciar o seu e até planilha de controle de gastos para te ajudar. Se ainda não viu esses conteúdos corre na página finanças e dá uma olhada!

Acompanhe o blog e o instagram para ficar por dentro dos novos conteúdos! Grande abraço, te vejo nos próximos artigos.

 

 

 

By Tony Macêdo

sexta-feira, 13 de maio de 2022

7 passos para sair das dívidas e não voltar a dever!!

 

Fonte: Arquivo By Tony Macêdo


 

            O brasil fechou o ano de 2021 com o maior índice de famílias endividadas da série histórica iniciada em janeiro de 2010, 76,3%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), e divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), da Agencia Brasil.

            Na média do ano, 70,9% das famílias estavam endividadas, um aumento de 4,4 pontos percentuais em relação aos 66,5% registrados na média de 2020.

            Isso acontece porque as pessoas não têm um controle financeiro, não sabem lidar com o cartão de crédito, entram no cheque especial, empréstimos, financiamentos e pior, tudo isso sem planejamento! Mas, existem ações que podem e vão te auxiliar a sair desta situação. Se você se encontra dentro deste percentual leia o artigo até o fim, e ponha em prática o passo a passo para dar adeus as dívidas! Vamos lá.

 

1-      Saiba o quanto você ganha:

Parece algo óbvio, não é mesmo! Mas, não se engane, pois não é. Muitas pessoas não sabem o quanto ganham e até se surpreendem ao me procurar e descobrir a verdade. Isso pode acontecer positivamente ou negativamente! Como? Achando que ganham bem e descobrindo que na realidade ganha mal, ou de forma contraria.

Pronto para saber quanto você realmente ganha! Vamos lá.

Se você recebe um salário fixo, precisamos saber o seu ganho líquido. Sim, no seu salário deve haver descontos embutidos como, imposto de renda, INSS, Percentual de vale Refeição, Vale Transporte, etc. Se você tiver um holerite fica fácil ver esses dados! Caso não, precisara abrir o app do seu banco, o qual você recebe seu pagamento e observar as entradas feitas pela sua empresa! Algumas empresas pagam o salário integral uma única vez, outras pagam de 2 vezes. Observe como a sua faz e calcule seu salário. Há, detalhe, o pagamento já é feito com os descontos, então não precisa descontar nada só verifica o valor que consta no seu extrato.

Você recebe Vale Refeição (VR), e/ou Alimentação (VA). Sim, que bom, esse valor deve ser somado ao seu salário líquido! Isso mesmo, o VA/VR faz parte dos seus ganhos e deve ser inserido.

Se além desses você tem outras fontes de renda como, comissões, renda extra, etc. Devem ser calculados também! No caso de rendas variáveis, como comissões por exemplo, deve-se fazer a média dos últimos 3 meses. Como faço isso! Fácil, some o valor recebido nos 3 últimos meses e dívida por 3. Para facilitar observe o exemplo a seguir:

Fonte de renda

Valor Bruto

Descontos

Valor líquido

Salário

R$ 1.400,00

R$ 200,00

R$ 1.200,00

VA/VR

R$ 240,00

R$ 0,00

R$ 240,00

 

 

 

 

 

Agora é só somar os valores líquidos de todas as suas fontes de renda e teremos o seu ganho mensal! No exemplo da tabela acima o ganho mensal é de R$ 1.440,00.

 

2-      Quanto você gasta:

O primeiro passo foi fácil não é mesmo! É muito bom saber o quanto você ganha. Agora vem a parte difícil. É aqui que você vai ficar sabendo o quanto gasta e ainda mais em que gasta. E isso é ótimo, sabe por que? É através deste passo que saberemos onde intervir para estancar as suas dívidas.

As contas a pagar se dividem basicamente em 3 grupos, que são eles:

Contas Fixas: São as que o seu valor não se altera, como: Aluguel, condomínio, mensalidade escolar, academia e etc.

Contas Variáveis: São as que seu valor mudam todos os meses: água, luz, feira do supermercado e etc.

Contas esporádicas: São aquelas contas que você até quase esquece, porém elas chegam, geralmente uma vez ao ano! IPTU, IPVA, seguros e etc.

Apresentações feitas, vamos conhecer os seus gastos. O ideal será que você utilize uma planilha de controle financeiro. Há você não tem uma! Relaxa, disponibilizei uma completamente grátis. Isso mesmo! Aqui no blog tem um artigo sobre planejamento financeiro e lá te ensino como iniciar o seu e deixei um link para que possa fazer o download da planilha.

Não deixe nenhuma conta de fora, anote todos os seus gastos do mês. Ao final do mês some esses gastos e teremos o resultado procurado, seus gastos mensais.

Se você baixou a planilha que disponibilizei ela já faz seus cálculos automaticamente! Basta você abastecer com os dados! Detalhe, só altere os campos em que os números estão em azul! E o campo com seu ganho mensal! Os outros são calculados automaticamente ao nível em que é adicionado os dados.

 

3-      Faça uma faxina financeira:

Esse próximo passo é um pouco mais difícil, mas calma ai, não vai desistir! Com um pouco de força de vontade é possível encontrar algumas despesas e gastos desnecessários que podem ser cortados ou reduzidos. Isso possibilitará a adequação de seus gastos a sua realidade financeira. Não adianta parcelar aquela TV 50 polegadas se a sua de 42 está funcionando bem!

Tenho certeza que se você buscar atentamente irá encontrar contas que podem ser reduzidas. Quer um exemplo, segura essa! Isso aconteceu comigo, caso verídico. Utilizo um plano mensal de telefonia móvel, com ligações, internet e tudo o mais. Pois bem, com a pandemia passei a ficar mais tempo em casa e possuo wi-fi, então já não utilizava todo o meu pacote de dados, e pensando bem nem antes mesmo! Liguei na operadora e busquei um plano que me atendesse pois com o atual estava tendo desperdício, estava pagando por algo que não estava sendo utilizado. Não consegui um que me atendesse então o que fiz! Deixei para lá e continuei pagando caro por algo que não uso? Jamais, fui procurar em outra operadora! Resultado, encontrei.

Fiz a portabilidade, mas o que vem a ser isso? É simples, transferi meu número para a nova operadora, há e de graça tá! Passei a economizar R$ 20,00 todos os meses. Daí você pensa: Nossa, mas R$ 20,00 não é nada? Querido (a), sinto lhe informar, mas é por causa de pensamentos assim que você está endividado (a)!

Pode não parecer nada olhado somente para o mês em questão. Porém, vamos ver isso no prazo de 1 ano. 12 meses, R$ 20,00 por mês, resultado, R$ 240,00! E essa não é a única conta que você pode reduzir. Já olhou seu extrato do banco! Abre seu app, procura bem que todo mês terá um debito intitulado “tarifa mensalidade pacote serviços”, se eu te falar que você não precisa pagar isso! Pois é, uma conta que pode ser extinta, e a economia com isso ao longo prazo? Já pensou! Não, pois deveria! Este será assunto para outro artigo! Vamos dar continuidade.

 

4-      Negocie suas dívidas:

Negociar as dividas é de extrema importância. De que adianta saber quanto se ganha, o quanto se gasta, fazer uma faxina financeira e não tomar atitudes para mudar! Com o orçamento em ordem e as economias de corte de gastos ou renda extra (falaremos daqui a pouco sobre isso!), entre em contato com a instituição e comunique seu interesse em quitar a tal dívida. Com dinheiro sobrando é mais fácil negociar e conseguir desconto.

Busque negociar primeiro as contas que te cobram os juros mais altos, dessa forma quanto antes quitar, menos juros pagará. Cuidado, no caso de parcelar a dívida, é importante ter certeza de que a parcela caberá no seu orçamento mensal.

 

5-      Faça renda extra:

Muitas vezes, somente cortar gastos não será suficiente para se livrar das dívidas. Neste caso, o caminho pode ser, fazer uma renda extra! Um segundo trabalho, freelance aos finais de semana, você pode vender itens que já não usa mais, ou criar algum produto para vender aos amigos, colegas de trabalho, como bolo de pote, trufas, brigadeiros, descubra uma atividade que você leva jeito e comece a empreender.

Há vários sites na internet que te ajudam a fazer renda extra! Em um próximo artigo trarei um pouco desse universo para vocês.

 

6-      Trace metas:

As metas são divididas em 3 grupos:

Curto prazo: Até 2 anos, para o cumprimento;

Médio prazo: De 2 a 5 anos;

Longo prazo: De 5 a 10 anos;

Trace suas metas de curto, médio e longo prazo. Isso ajudará no seu controle de gastos por impulso. Quando temos em mente um objetivo fica mais fácil distinguir o que realmente é necessário no momento e o que poderá esperar pois a sua meta é prioridade e um gasto desnecessário hoje poderá e irá comprometer a realização de tal meta traçada.

Por exemplo, a sua meta de curto prazo para 2021 pode ser, sair das dívidas até o fim do ano! Com essa meta traçada, você pode separar as contas e criar estratégias. Como a quitação das dívidas prioritárias até dezembro!

Dessa forma você pegara o montante e dividirá pela quantidade de meses ate dezembro para saber quanto precisará economizar para o pagamento da mesma. Viu como é fácil traçar as metas!

 

7-      Faça uma reserva de emergência:

Em que consiste uma reserva de emergência: Nada mais é que um montante equivalente a pelo menos 6 meses de suas despesas hoje! Ou seja, você precisa ter em algum lugar guardado uma quantia que se necessário, garanta o seu sustento por no mínimo 6 meses.

Importante! Esse montante deve estar guardado em um lugar que possibilite a retirada imediata. Caso um imprevisto lhe acometa você estará seguro de que não vai passar necessidades, tão pouco vai ter que recorrer a empréstimos que cobram taxas abusivas.

Se você está endividado, o recomendado é quitar as dívidas e logo em seguida montar a sua reserva de emergência. E você que não está endividado, já tem sua reserva feita? Sim, Não! Bom é melhor começar a pensar no assunto!

Espero que este artigo possa te ajudar! Tenho certeza que se você seguir o passo a passo terá bons resultados e se o manter por perto o risco de cair na inadimplência reduzirá consideravelmente!

Tenha foco, alavanque seus ganhos, controle suas despesas, mantenha hábitos financeiros saudáveis e desfrute de uma vida melhor! Grande abraço e até o próximo artigo!

 



By Tony Macêdo

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Inflação, o que é e como nos afeta?

Fonte: Arquivo By Tony Macedo


        

De forma resumida, a inflação indica o aumento generalizado ou contínuo dos preços de uma série de categorias de bens e serviços importantes para o dia a dia das pessoas.

Velha conhecida de nós brasileiros. A inflação é usada para explicar o aumento no preço de produtos, de aluguel, de salários e também é o motivo pelo qual o nosso poder de compra diminui em alguns momentos.

Mas, o que exatamente é a inflação? Por que ela existe? Ela é ruim para a economia? Como ela nos afeta? Vamos com calma, sei que são muitas perguntas e questionamentos para esclarecer. Serei o mais sucinto e claro possível para que não lhes restem duvidas, ok! Vamos lá...

Na economia, o conjunto dessas categorias é chamado de “cesta de produtos” onde estão inclusos: alimentação, habitação, vestuário, transporte, saúde, despesas pessoais, educação e comunicação. Ou seja: se a inflação em determinado mês for de 0,5%, isso significa que o aumento médio dos preços dessas categorias no período também foi de 0,5%. Esse aumento nos preços não é uniforme de forma que, dentro de cada categoria alguns itens podem sofrer aumentos maiores e outros, nenhum.

O indicador oficial de inflação no Brasil é o IPCA, Índice de Preços para o Consumidor Amplo, embora existam outros. Ele é calculado mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e Vitória, além de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.

Apesar de não ser calculado em todo o país, o IPCA é de abrangência nacional – ou seja, vale para todas as regiões e cidades.

O que provoca a inflação?

Não podemos entender o que é inflação, sem sabermos o que a causa. Por isso aqui vai uma breve explicação do que leva a tal. A inflação pode ser de curto prazo, ou seja, aumentar em um mês e de longo prazo, aumentar continuamente ao longo de um ano. As causas são diferentes em cada um desses casos.

No entanto, esses são movimentos cíclicos da economia, nos quais uma ação afeta a outra. Nem sempre é possível isolar as causas de uma variação inflacionária. Vejamos alguns dos principais fatos geralmente associadas à inflação no curto e longo prazo.

No curto prazo:

·         Aumento na demanda:

Se o número de pessoas querendo um determinado item aumenta muito rápido, fica difícil garantir o fornecimento para todos. Nesse caso, dizemos que a demanda ficou maior do que a oferta. Sendo assim, o preço tende a subir, gerando inflação. Isso pode acontecer também quando há maior disponibilidade de crédito: com maior poder de compra, as pessoas conseguem gastar mais, aumentando a demanda geral.

·         Aumento nos custos de produção:

A inflação também pode aparecer quando fica mais caro produzir um produto ou oferecer um serviço.  Com custo maior, a produção de algum item pode ser menor, com isso, a oferta ou quantidade daquele produto disponível, cai ou os preços aumentam para cobrir todos os custos extras. Existe inflação em ambos os casos.

No longo prazo:

·         Emissão de papel-moeda:

Algumas ações do governo também podem fazer com que a inflação aumente. Quando os gastos são maiores do que os arrecadamentos, por exemplo, pode ser necessário “imprimir” mais dinheiro – ou seja, emitir mais moeda para pagar as contas.

Essa emissão faz com que o volume de dinheiro seja maior que a oferta de produtos e serviços. Consequentemente, os preços sobem.

·         Aumento ou redução na taxa de juros:

Quando o governo diminui a Selic (tem um artigo sobre aqui no blog), a taxa básica de juros da economia definida pelo Banco Central, os seus investimentos na poupança, em renda fixa e em títulos públicos passam a render menos. Além disso, os empréstimos no geral ficam mais baratos. Essa é uma forma de estimular o consumo e a produção. No longo prazo, isso gera um aumento de demanda e pode acarretar no aumento da inflação.

O contrário ocorre no caso de um aumento na Selic. Os investimentos passam a render mais. Os empréstimos no geral ficam mais caros, desestimulando o consumo e a produção. A longo prazo, isso leva a redução da demanda e pode levar a uma redução da inflação.

Como a inflação afeta o nosso bolso?

Na prática, a inflação faz com que o nosso dinheiro perca valor, já que ele não acompanha as altas nos preços. A inflação muito alta também distorce os preços e as pessoas ficam com dificuldade de acompanhar o que está barato ou caro.

Como controlar a inflação?

O governo federal não tem total controle sobre a inflação, mas algumas medidas que ele toma podem influenciá-la. Por exemplo: a taxa Selic, é uma ferramenta usada para controlar a inflação; aumentar os impostos também puxa os preços para cima, o que tende a reduzir a quantidade de moeda na economia, afetando a demanda e, portanto, a inflação.

Como a Selic influência a inflação?

Um exemplo prático: quando a Selic aumenta, o acesso ao dinheiro, seja em forma de: crédito, empréstimos, financiamentos… fica menor e o consumidor para de fazer maiores gastos. No longo prazo, essa estratégia controla a inflação por gerar menor demanda e, consequentemente, oferta mais barata. Na prática, aumentar a Selic ou mantê-la estável é uma maneira de conter o aumento dos preços.

Por outro lado, quando o Banco Central deseja estimular a economia, fazer o dinheiro circular mais e, por consequência, aumentar a inflação, a Selic diminui.

A inflação é sempre ruim?

Não. A inflação, quando controlada, é um sinal de que a economia está aquecida e crescendo de forma saudável. O Brasil, inclusive, tem uma meta anual de inflação para dar segurança para a economia. Essa é uma forma de garantir que a economia brasileira continue em crescimento e os preços, controlados.

Ter um índice de inflação controlado também garante previsibilidade de longo prazo. Isso significa que investidores e empresários conseguem apostar e investir no país com maior tranquilidade, trazendo mais dinheiro para a economia e perspectivas para os próximos meses ou anos.

A inflação é ruim para a economia de um país quando não é controlada e quando atinge níveis muito altos, a qual denominamos de hiperinflação. Aí sim, ela é prejudicial.

E ai, gostou do artigo! Espero ter sido claro e contribuído para o seu aprendizado, seja tirando alguma dúvida ou apresentando o tema outrora desconhecido!

Grande abraço, nos vemos no próximo artigo.

 

 

By Tony Macêdo

Nova taxa de juros do rotativo do cartão!

    Antes de falar sobre o tema vamos entender o que é o rotativo! Pois bem, sabe quando você não paga a fatura do seu cartão de crédito...